Brasil,
Índia, China, Rússia e África do Sul, compõe o grupo resultante dos estudos do
Sr. Jim O’Neill que estudou exaustivamente a economia desses países e em em
2001 prometeu que esses países iriam impactar a economia mundial.
E
realmente isso vem acontecendo. Os BRIC’s poderiam tirar dos países mais ricos
do mundo a hegemonia de desenvolvimento com crescimento forte e consolidado.
Esses países se destacariam, segundo o grupo do Sr. Jim (grupo Goldmam Sachs),
pelas características agressivas de crescimento.
Talvez a velocidade com que isso vem acontecendo não
seja a esperada pelos cientistas, no entanto, a China tem sido a coluna de
sustentação para esse destaque mundial.
Crescimento
econômico médio entre os anos 2002-2011:
País/Região
|
Média do Crescimento do PIB
(2000-2011) |
Crescimento do PIB
em 2012 * |
Brasil
|
3,24%
|
1,7%
|
Rússia
|
4,52%
|
3,6%
|
Índia
|
7,78%
|
5,5%
|
China
|
9,39%
|
7,7%
|
Mundo
|
2,6%
|
3,1%
|
*Estimativas do Bank of America Merrill
Lynch
BRIC’S e suas dificuldades
Em
todos os países do bloco, sustentou-se um crescimento mais fraco do que o
esperado, apesar de terem apresentado certa resiliência em relação ao cenário
difícil observado neste ano.
O
crescimento por dos 8% no período, da China, em direção da desaceleração faz os
preços da “commodities” caírem e influenciam diretamente as perspectivas da
economia mundial. Isso indica que a imunidade do gigante asiático foi afetada
pela crise mundial.
O
esgotamento das fontes de crescimento afetou o Brasil em 2012 criando uma
expectativa nas iniciativas das autoridades diminuindo a euforia criada em
2009 pós crise de 2008, onde o
crescimento permaneceu subindo e culminou em 2010 com alta do PIB em 7,5%. As várias
revisões de crescimento, para baixo, não passou a segurança que os investidores
desejavam para período.
O
Brasil teve o pior desempenho dos BRIC’s. E no balanço de fim do ano os
investidores diminuíram seus investimentos aqui no Brasil. O Brasil sentiu o
“golpe”.
Os KOMET’s
Coreia
do Sul, México, Turquia, formam um novo grupo que se destaca com um crescimento
interessante e chama a atenção daqueles grandes grupos que buscam
oportunidades.
Isso
segundo o Bank of America Merrill Lynch. Os KOMETS vêm registrando taxas de
crescimento econômico crescentes desde o início da crise financeira, opondo-se
assim ao cenário de desaceleração mundial, particularmente em grandes nações
como Brasil e China.
O
maior crescimento dos KOMETS em relação aos BRICS se dá pelo aumento da
produtividade e dos fatores de produção nestes países, em contraponto aos
considerados anteriormente os motores do crescimento global.
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