Basta ler os jornais, revistas ou assistir aos noticiários da TV para saber que as coisas não andam muito bem em nosso país. As vendas caem, o desemprego sobe, a renda média dos assalariados cai, a gasolina e o gás de cozinha não abaixam, os preços sobem muito (qualquer um que faça compras no supermercado ou na feira sabe que falar em inflação de 1 ou 1,5% ao mês é figura de ficção, pois os preços se elevaram muito mais que 30% ou até 50% em curto espaço de tempo).
Por outro lado, temos um país com maravilhosas perspectivas: a agricultura e a exportação vão muito bem, temos um parque industrial atualizado, o grau de informatização de nosso país é crescente, nossa imagem no mundo gerou credibilidade, os indicadores sociais, apesar de tímidos, apresentam melhoras.
Quando se fala que a economia crescerá 1,5%, significa que num total, por exemplo, de R$ 900 bilhões teremos um aumento de R$ 13,5 bilhões. Não quero minimizar o impacto de encolhimento do PIB, mas se encolhermos 1,5% recuaremos R$ 13,5 bilhões. Mas a economia continua a movimentar R$ 886,5 bilhões... A vida continua: isto significa que as pessoas e as empresas têm suas atividades, o que representa consumo e investimento.
Creio que a grande questão que as empresas vivem hoje é como sobreviver e se desenvolver neste período de “vacas magras”, apostando no futuro e construindo tempos melhores.
A grande saída é dar um foco correto no negócio, gerando perspectivas compartilhadas com as equipes, numa visão do futuro possível, com pessoas que saibam aproveitar oportunidades e tenham motivação e perseverança para continuar firme em suas atuações. É claro que isto não substitui investimentos em novas máquinas e equipamentos, em ampliação da capacidade produtiva, mas isto é muito mais fácil de conseguir do que ter gente competente e motivada.
Investir no capital humano nas empresas é algo que não só traz retornos imediatos, como extremamente elevados. As melhores empresas para se trabalhar, segundo o critério da Revista Exame, apresentaram resultados de negócio (% de retorno sobre o patrimônio líquido) quatro vezes maiores que as outras empresas. Investir em gente, na dimensão humana é imprescindível para a continuidade, o sucesso e o desenvolvimento das empresas. Para tanto é importante buscar ações que tenham uma alta relação benefícios/ custos. Simplesmente cortar custos implica em ter benefícios zero!!!
Uma “agenda mínima” para a dimensão humana das empresas, a ser ajustada considerando as peculiaridades de cada negócio, é:
Ação: Definir uma visão de futuro da empresa: clara, entendida e compartilhada
Como implantar:
- Team Building para a definição.
- Reuniões da alta direção com todo o pessoal para difundir.
O que se ganha? Pessoal participante, conectado e orgulhoso dos propósitos da empresa.
Ação: Definir uma visão de futuro e metas da área de trabalho (departamento, unidade de negócios): clara, entendida e compartilhada.
Como implantar:
- Team Building para a definição.
- Reuniões dos líderes com todo o pessoal para difundir.
O que se ganha? Pessoal participante, conectado e orgulhoso dos propósitos de suas áreas de trabalho.
Ação: Treinamento de vendas, atendimento, foco nos clientes.
Como implantar: Workshops e palestras: técnicas e motivacionais.
O que se ganha? Pessoal capacitado e motivado.
Ação: Desenvolvimento de habilidades de gestão de pessoas e equipes: liderança, equipe, comunicações, reuniões.
Como implantar:
- Workshops e palestras que sejam técnicas e motivacionais.
- Apoio pós-workshop (counseling).
O que se ganha? Pessoal gerencial capacitado e motivado para agir nas dimensões humanas: saber mobilizar esforços, dar direção, treinar, reconhecer desempenhos.
Ação: Estímulo à inovação e criatividade.
Como implantar: Workshops e estímulos concretos.
O que se ganha? Novas idéias emergindo, valorizadas e implantadas.
Ação: Programa de Qualidade de Vida no Trabalho.
Como implantar: Ações localizadas que atenuem efeitos e causas.
O que se ganha? Redução do stress e aumento da motivação.
Esta agenda mínima deve ser apoiada por sistemas que assegurem a sua continuidade. Para tanto devem ser consideradas:
● Gestão de Competências.
● Gerenciamento por Resultados.
● Avaliação de Desempenho.
● Mapeamento 360º.
● Estrutura, diretrizes, práticas de Gestão de Pessoas e Equipes (RH).
Responda com clareza: o que sobra no seu negócio se for excluído o elemento humano? Provavelmente quase nada, será a resposta. Assim sendo, cuidar bem do pessoal gera resultados que virão muito rapidamente
Contribuição de Paulo Roberto da RH Portal.
Por outro lado, temos um país com maravilhosas perspectivas: a agricultura e a exportação vão muito bem, temos um parque industrial atualizado, o grau de informatização de nosso país é crescente, nossa imagem no mundo gerou credibilidade, os indicadores sociais, apesar de tímidos, apresentam melhoras.
Quando se fala que a economia crescerá 1,5%, significa que num total, por exemplo, de R$ 900 bilhões teremos um aumento de R$ 13,5 bilhões. Não quero minimizar o impacto de encolhimento do PIB, mas se encolhermos 1,5% recuaremos R$ 13,5 bilhões. Mas a economia continua a movimentar R$ 886,5 bilhões... A vida continua: isto significa que as pessoas e as empresas têm suas atividades, o que representa consumo e investimento.
Creio que a grande questão que as empresas vivem hoje é como sobreviver e se desenvolver neste período de “vacas magras”, apostando no futuro e construindo tempos melhores.
A grande saída é dar um foco correto no negócio, gerando perspectivas compartilhadas com as equipes, numa visão do futuro possível, com pessoas que saibam aproveitar oportunidades e tenham motivação e perseverança para continuar firme em suas atuações. É claro que isto não substitui investimentos em novas máquinas e equipamentos, em ampliação da capacidade produtiva, mas isto é muito mais fácil de conseguir do que ter gente competente e motivada.
Investir no capital humano nas empresas é algo que não só traz retornos imediatos, como extremamente elevados. As melhores empresas para se trabalhar, segundo o critério da Revista Exame, apresentaram resultados de negócio (% de retorno sobre o patrimônio líquido) quatro vezes maiores que as outras empresas. Investir em gente, na dimensão humana é imprescindível para a continuidade, o sucesso e o desenvolvimento das empresas. Para tanto é importante buscar ações que tenham uma alta relação benefícios/ custos. Simplesmente cortar custos implica em ter benefícios zero!!!
Uma “agenda mínima” para a dimensão humana das empresas, a ser ajustada considerando as peculiaridades de cada negócio, é:
Ação: Definir uma visão de futuro da empresa: clara, entendida e compartilhada
Como implantar:
- Team Building para a definição.
- Reuniões da alta direção com todo o pessoal para difundir.
O que se ganha? Pessoal participante, conectado e orgulhoso dos propósitos da empresa.
Ação: Definir uma visão de futuro e metas da área de trabalho (departamento, unidade de negócios): clara, entendida e compartilhada.
Como implantar:
- Team Building para a definição.
- Reuniões dos líderes com todo o pessoal para difundir.
O que se ganha? Pessoal participante, conectado e orgulhoso dos propósitos de suas áreas de trabalho.
Ação: Treinamento de vendas, atendimento, foco nos clientes.
Como implantar: Workshops e palestras: técnicas e motivacionais.
O que se ganha? Pessoal capacitado e motivado.
Ação: Desenvolvimento de habilidades de gestão de pessoas e equipes: liderança, equipe, comunicações, reuniões.
Como implantar:
- Workshops e palestras que sejam técnicas e motivacionais.
- Apoio pós-workshop (counseling).
O que se ganha? Pessoal gerencial capacitado e motivado para agir nas dimensões humanas: saber mobilizar esforços, dar direção, treinar, reconhecer desempenhos.
Ação: Estímulo à inovação e criatividade.
Como implantar: Workshops e estímulos concretos.
O que se ganha? Novas idéias emergindo, valorizadas e implantadas.
Ação: Programa de Qualidade de Vida no Trabalho.
Como implantar: Ações localizadas que atenuem efeitos e causas.
O que se ganha? Redução do stress e aumento da motivação.
Esta agenda mínima deve ser apoiada por sistemas que assegurem a sua continuidade. Para tanto devem ser consideradas:
● Gestão de Competências.
● Gerenciamento por Resultados.
● Avaliação de Desempenho.
● Mapeamento 360º.
● Estrutura, diretrizes, práticas de Gestão de Pessoas e Equipes (RH).
Responda com clareza: o que sobra no seu negócio se for excluído o elemento humano? Provavelmente quase nada, será a resposta. Assim sendo, cuidar bem do pessoal gera resultados que virão muito rapidamente
Contribuição de Paulo Roberto da RH Portal.
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