1. Superestimar o valor do seu patrimônio.
É natural do ser humano supervalorizar o valor dos seus bens no longo prazo. Seja imóvel, fundo de previdência, ou quaisquer outros investimentos. Comportamentos passados podem ser bons subsídios para entender e estimar o que pode acontecer no futuro. No entanto, quando o assunto é planejar seu patrimônio para a sua aposentadoria, a teoria, infelizmente, não se aplica. Por isto, não espere que o seu imóvel continue a se valorizar nas taxas atuais, nem que o fundo de previdência vá te garantir a aposentadoria estimada pelos consultores que te venderam; muito menos que os seus investimentos em Renda Fixa, vão continuar rendendo o mesmo do passado.
Dica: Monitorar o valor de Mercado do seu Patrimônio, e fazer ajustes periódicos de acordo com o cenário econômico, é essencial para não ficar sem dinheiro no bolso no futuro.
2. Não saber quanto de dinheiro irá precisar na aposentadoria: Um estudo conduzido pela Universidade da Geórgia (EUA), em associação com a AON Consulting, concluiu que a maioria das pessoas precisa de cerca de 80% a 90% da renda pré-aposentadoria para viver confortavelmente depois que parar de trabalhar.
Já uma outra pesquisa analisou o quanto uma pessoa acredita que vai precisar de renda na aposentadoria e mostrou que 1 em cada 10 pessoas estima que vai precisar menos de 50% da renda antiga para viver confortavelmente, enquanto 3 em cada 10 projetam precisar de 50 a 70%.
Dica: Considere que você vai precisar de 100% dos rendimentos obtidos enquanto ativo na fase da aposentadoria.
3. Errar no cálculo da expectativa de vida
Esse é o erro mais comum. As pessoas projetam um patrimônio para viver bem até uma determinada expectativa de vida, e acabam vivendo mais.
Dica: Planeje um patrimônio que consiga viver bem dentro do seu padrão de vida, no mínimo 15 anos acima do projetado por você.
4. Subestimar a inflação: Assim que uma pessoa se aposenta, a inflação torna-se muito mais perigosa para o seu pé de meia. Afinal de contas, a pessoa não pode mais contar com a renda integral que recebia enquanto ativo para compensar o aumento dos gastos no cotidiano.
Dica: Após aposentar-se invista a maior parte do seu patrimônio financeiro em títulos públicos corrigidos pela inflação. O tesouro direto oferece 2 opções: NTN-B e NTN-C.
5. Ser conservador demais com a aposentadoria: Depois de aposentada, a pessoa tende a tornar-se cada vez mais conservadora em relação aos seus investimentos, e acaba deixando o dinheiro aplicado na Caderneta de Poupança, como se fosse te garantir a mesma qualidade de vida. Muitas vezes ainda vamos viver uns 30 a 40 anos após termos nos aposentados, e somente investindo em Caderneta de Poupança ou CDB, vamos perdendo poder de compra.
Dica: É preciso continuar diversificando os seus investimentos. Proteja a maior parte do patrimônio em investimentos corrigidos pela inflação, mas também invista o restante em Renda Variável, para que continue podendo consumir produtos e serviços de alto padrão, como imóveis e viagens dos sonhos.
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