Nossa economia, nossa saúde, nossa educação, nossa política, nossa família ou namorados, tudo parece ter perdido importância nessa data. Todos as atenções e olhos estavam direcionados para a TV.Todos os brasileiros e significativa parcela da população mundial estavam prestando atenção em nosso país, não por causa da roubalheira, não por causa de alguma violação dos direitos humanos, não por causa da fragilidade de nossa economia, mas o que chamou atenção de todos foi um esporte que domina o gosto de todo planeta terra, o futebol.Passamos todo o dia 12 de junho inseridos numa expectativa e ansiedade que contaminou os meios de comunicação inclusive a internet.
A pergunta é quantos milhões de dólares envolveram tamanho evento? De forma direta é até possível de calcular, mas de forma indireta mais de três bilhões de pessoas do planeta se deixaram, por algum instante, estar no meio de tanta empolgação e prestaram atenção no que acontecia naquele lugar em São Paulo, portanto impossível de se ter um número exato.
A tristeza veio em meu semblante quando nossa maior autoridade não teve a oportunidade de participar mais efetivamente da festa que seria do povo. Eleita pelo povo ela foi execrada por uma platéia acima das classes C,D,E, uma classe que elege e que transforma uma nação. São Paulo é o motor do país, da nação, mas infelizmente vimos e ouvimos urros e gritos de repúdio e desaprovação de pessoas que fazem da nação um grande potência econômica fora dos campos de futebol e que se demonstraram desrespeitosas e sem educação.
Infelizmente vimos nossa maior autoridade sendo desrespeitada e exposta da forma mais pequena (vaias), uma pena, pois a nossa gradeza, a nossa riqueza passa em todos os patamares da sociedade, eclesiástico, acadêmico etc. Deveríamos mostrar o quanto respeitamos e valorizamos nossa cultura e nossa soberania, entretanto, por responsabilidade da presidenta e de alguns irresponsáveis não podemos extravasar nossa alegria e gritar bem alto o quanto amamos o futebol e honramos nossas autoridades.
Respeito às autoridades pressupõe honra e francamente não deveríamos agir da mesma forma que eles, autoridades políticas, responsáveis por esse evento sempre agiram conosco povo brasileiro. Deveríamos agir de forma diferente prevalecendo a educação que nos dispensaram por longos anos e e a civilidade que nunca tiveram com nosso tesouro e riquezas.
Uma pena, a Copa do Mundo começou com uma festa apática e "cinza", sem alegria, pois ali o povo não estava representado. Breve e sem empolgação um festa sem discurso e sem uma estrela com a grandiosidade do evento, mas tenho certeza que os envolvidos na execução tiveram o privilégio de ofertarem o seu melhor. Nem merece menção pela falta de criatividade e sem brilho.
Por fim quero lembra que muitas manifestações foram alvo da truculenta policia porque não objetivavam uma indignação pacifica como grandes revolucionários transformaram o mundo (ex: Jesus e outros) objetivaram, esses não perdiam o foco, sabiam a que vinham. Diferentes desses mascarados, baderneiros o verdadeiro revolucionário dá sua face como seu maior crédito para a transformação.
Um abraço querido leitor e acredite dias melhores virão
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