Pular para o conteúdo principal

O fantasma da bolha imobiliária


Estão muito caros? Vendas de imóveis novos em SP caem 36,5% em maio
Em maio, foram vendidas 2.080 unidades, contra 3.278 no mesmo mês de 2013

As vendas de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo despencaram no quinto mês de 2014, contra o mesmo período do ano anterior. Em maio, foram vendidas 2.080 unidades, ante 3.278 imóveis - uma queda de 36,5% em um ano.

O resultado de maio, divulgado pelo Secovi-SP (Sindicado da Habitação), também foi 3,1% inferior ao de abril, mês em que 2.147 imóveis novos foram vendidos na Capital.

Já o VGV (Valor Geral de Vendas) de maio foi de R$ 1,35 bilhão, montante 0,6% superior ao de abril, corrigido pelo INCC-DI.

Na contramão da baixa nas vendas, as unidades lançadas no mês tiveram uma variação positiva de 13%: 2.681 unidades em 2014 contra 2.372 em 2013. Ante abril, os lançamentos aumentaram 13,7%, de acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio).

O resultado acumulado do ano também não foi animador. Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas acumuladas de 7.982 unidades foram 41,4% inferiores ao mesmo período de 2013, com 13.628 comercializações. Os lançamentos de 8.947 unidades de janeiro a maio deste ano foram 14,0% menores diante das 10.409 unidades lançadas no mesmo período do ano passado.


Os preferidos
Segundo o Secovi-SP, o segmento de dois dormitórios respondeu por 71,9% das vendas do mês, com 1.496 unidades escoadas. Estes imóveis também lideraram as unidades lançadas, representando 54,6% dos lançamentos, com 1.464 unidades.

Aproximadamente 76,3% das unidades vendidas no mês foram de lançamentos realizados nos últimos seis meses

Vamos aguardar mais números nas próximas semanas.
Aproveite e compartilhe esse texto.


Fonte:ADFVN


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flagrou

Monopólio Artificial e Monopólio Natural, você sabe qual a diferença?

Hamilton Silva é jornalista e economista O monopólio natural  Um monopólio pode ser natural ou artificial.  No primeiro caso, o monopólio é consequência de que é o monopolista que melhor oferta o valor – um bem ou serviço – naquele contexto. O monopólio natural não conta com nenhuma barreira protetora ou privilégio; é simplesmente a melhor das possibilidades disponíveis no momento. Isto é, dadas às circunstâncias, qualquer um pode tentar competir diretamente com o monopolista, mas enquanto não ocorre isso é ele quem melhor satisfaz as necessidades dos consumidores, dadas as alternativas.  Se certo cirurgião é o único cirurgião no mundo que realiza o transplante de um determinado órgão vital, ele detém o monopólio desta habilidade. Do mesmo modo, outros valores cuja oferta é naturalmente restrita são monopólios naturais.  Se um monopólio natural traz ao monopolista benefícios especialmente grandes, estes benefícios chamarão a atenção da sociedade, que canaliza

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo: as