Passando do noticiário econômico para o corporativo, todos os holofotes vão para o resultado da Petrobras (PETR4).
A estatal petrolífera registrou queda de 20% em seu lucro no segundo trimestre, amargando prejuízo de R$ 3,8 bilhões em abastecimento, perda de R$ 8,7 bilhões somente na área em 2014, o que mostra o tamanho do impacto da política de importação de combustíveis.
Com isso, Petrobras queimou R$ 13,4 bilhões de caixa na primeira metade do ano, viu sua dívida líquida crescer 9% em três meses, apesar das captações de dinheiro no mercado, e sua alavancagem atingir níveis preocupantes de 3,9x dívida líquida/ebitda e 40% dívida líquida/patrimônio líquido - beeeem distante das metas de 2,5x e 35% de seu Plano de Negócios e um possível gatilho para a perda de seus ratings.
Balde de água fria: em meio a um rali baseado em apostas eleitorais e promessas de reajustes no preço dos combustíveis, o que há de referência material para a Petrobras infelizmente aponta deterioração rápida e expressiva em seus fundamentos.
Fonte: Empiricus
Fonte: Empiricus
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