OPINIÃO
As eleições de 2014 tomam novos rumos com o falecimento do ex-governador Eduardo Campos.
O Desafio de unidade do PSB - Com dez, dias tempo determinado pela legislação eleitoral, para indicar um novo nome para concorrer à presidência da república o Partido Socialista Brasileiro (PSB) terá uma outra chance de construir unidade, mesmo sabendo que Marina Silva já anunciou sua saída da sigla depois das eleições. Mais do que nunca as vaidades terão que ser diminuídas em favor de um projeto que Eduardo Campos se empenhou numa vitória conciliadora. A dificuldade existe, porém Marina é o único nome capaz de fazer frente ao candidato do PSDB, Aécio Neves e à presidenta Dilma Roussef do PT. Não custa lembrar que, na última pesquisa Datafolha em que seu nome foi testado, em abril, ela apareceu com 27% dos votos, contra apenas 14% de Campos. Isso não quer dizer que os números se repetiriam hoje.
Os adversários serão implacáveis - Sabendo do verdadeiro potencial de Marina Silva e sabendo dos escrúpulos da militância petista, Marina que se prepare pois virá chumbo grosso. Já Aécio é quem realmente deverá se preocupar, afinal concorre pelos votos de indecisos e pelos votos de Eduardo Campos. A questão é saber se os votos de Campos irão migrar ou continuar em Marina. Para Dilma Roussef não muda muita coisa, sua alta taxa de rejeição continua e não deve ter alterada sua situação rumo a conquista de novos votos com essa trágica perda, o que vai determinar isso será a "gana" de seus liderados e seguidores.
O Segundo Turno da eleições é ainda mais garantido. A realização desse pleito sempre foi mais provável com Marina como candidata do PSB do que com Campos. Mas é preciso cautela dos candidatos pois, ainda teremos propaganda eleitoral na televisão e muitos fatos que poderão alterar o resultado.
Fato é que muita coisa muda, principalmente para os segundo e terceiro posições nas pesquisas, com a perda de um estadista e candidato tradicional da política nacional.
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