Petrobras está sob os holofotes do mercado, é a ação que melhor representa o cenário binário entre Aécio (alta substancial das ações) e Dilma (queda substancial das ações).
Há o lado político da coisa, da acusação de partidos estarem drenando o caixa da estatal para benefício próprio, ou mesmo da posição da atual presidente e do atual Ministro da Fazenda na nomeação dos executivos e por ocuparem a presidência do Conselho de Administração da empresa durante o episódio...
Mas não podemos esquecer que há também o outro lado da história, que diante do embate político foi deixado em segundo plano.
E o operacional da empresa, o seu corpo executivo?
Qual a credibilidade dos quadros operacionais da Petrobras para serem mantido à frente da empresa? Por exemplo Sérgio Machado, citado no esquema de propina na delação premiada, e ainda presidente da Transpetro (ainda precisamos de provas, claro), ou mesmo a presidente Graça Foster, em meio a tantas acusações consistentes (por gente de dentro da empresa sob os termos de delação impostos pela Polícia Federal) de tudo estar acontecendo às suas barbas, e, ainda assim, manter cargos como o de Machado?
Algo não precisaria ser feito ali também para recuperar a credibilidade da empresa, ou ao menos tentar estancar o que configura uma clara ruptura de governança? Não custa lembrar: o principal stakeholder de Petrobras é o Estado e não o governo.
Fonte Empíricus
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