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Muitas vezes para confundir o eleitor e outras vezes para induzir uma parcela desses mesmos cidadãos é para isso que as pesquisas servem?
- As pesquisas são boas para definir tendência, mas não para acertar resultados. Quando há um grande número de indecisos é impossível saber em quem esses eleitores votarão no dia da eleição;
- As pesquisas eleitorais não são probabilísticas, mas sim pesquisas com “amostragem por quotas” que trabalham com uma amostra pequena e, assim, sujeita a erros maiores;
- E não faz sentido, nesse tipo de pesquisa que não é probabilística, falar em margem de erro e em intervalo de confiança. Mas os institutos de pesquisa o fazem porque o TSE os obriga a definir margem de erro – que neste caso não faz o mínimo sentido.
Vários analistas tentam corrigir de forma diferente o viés das pesquisas do IBOPE e DATAFOLHA. Uma corrige essas pesquisas comparando a amostra dos institutos com os microdados da PNAD. Neste caso, a amostra dos institutos de pesquisa tem mais pobres do que a PNAD e, assim, a presidente Dilma ganha pelo menos uns 6 pontos de intenção de voto por “viés da amostra”.
A outra forma de corrigir essas pesquisas é confrontar a amostra dos institutos neste segundo turno com os resultados do primeiro turno. As pessoas entrevistadas declaram seu voto no primeiro turno, mas pelo que essas pessoas declaram Aécio teve um votação menor e Dilma uma votação maior do que o resultado efetivo do primeiro turno. Fazendo essa correção se chega hoje a uma situação de empate técnico.
Portanto, querido leitor, muita atenção ao que vai ser divulgado pela TV Globo, como sendo a última pesquisa antes do dia "D".
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