Em
busca de arrecadação e dinheiro em caixa mais rápido, a Secretaria de
Fazenda do Distrito Federal (SEF-DF) adiantou em um mês o calendário de
pagamento do Imposto sobre a Propriedade Automotiva (IPVA). Em 2015, o
contribuinte vai pagar a cota única ou a primeira das três parcelas já
em março. Nos exercícios anteriores, o prazo foi abril. Em compensação, o
início da cobrança do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana (IPTU) será adiado em um mês e começará a ser pago em junho — no
ano passado começou em maio.
De acordo com informações da Secretaria
de Fazenda, a mudança do calendário de pagamento do IPTU e do IPVA foi
feita em 2014, ainda na gestão Agnelo Queiroz, e não tem ligação com o
pacote de medidas de austeridade prometido pelo governador Rodrigo
Rollemberg durante a campanha ou com a necessidade de arrecadação por
causa da crise financeira vivida. Mas, via nota, a SEF-DF afirmou que “a
medida também ajuda o Estado a otimizar o fluxo de caixa na medida que
melhor distribuiu o recolhimento de tributos”.
Sem aumentos
Para 2015, o Governo do Distrito Federal pretende arrecadar R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 648 milhões de IPTU e R$ 780 milhões de IPVA. Não houve aumento de alíquotas ou da base de cálculo: o imposto dos imóveis foi corrigido pela inflação dos últimos 12 meses (6,33%) sobre o valor venal dos bens. Já o tributos sobre os automóveis deve diminuir cerca de 2%, uma vez que o reajuste é baseado no valor de mercado do veículo indicado pela tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Como os carros sofrem desvalorização, a tendência é a queda de preços.
Para 2015, o Governo do Distrito Federal pretende arrecadar R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 648 milhões de IPTU e R$ 780 milhões de IPVA. Não houve aumento de alíquotas ou da base de cálculo: o imposto dos imóveis foi corrigido pela inflação dos últimos 12 meses (6,33%) sobre o valor venal dos bens. Já o tributos sobre os automóveis deve diminuir cerca de 2%, uma vez que o reajuste é baseado no valor de mercado do veículo indicado pela tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Como os carros sofrem desvalorização, a tendência é a queda de preços.
De Correio Braziliense
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