Pular para o conteúdo principal

Lobby dos empresários junto à CLDF

Empresários, trabalhadores e representantes do setor produtivo do Distrito Federal participaram, ontem, de uma Comissão Geral com os distritais na Câmara Legislativa, pedida pelo distrital Rafael Prudente (PMDB), para sugerir alternativas e pedir ao Buriti que não aumente novamente os impostos. Eles pediriam ainda aos deputados para não aprovarem o leilão de dívidas, que deve ser colocado em pauta na próxima semana, sob o risco das empresas quebrarem sem receber ao menos o valor contratado pelo governo. 
 
Deputado Rafael Prudente autor da reunião
“Nós queríamos buscar novas soluções para que não ocorra mais aumentos de impostos e consequentemente o fechamento de mais lojas e empresas. Por isso, queremos ampliar o debate com toda a população do DF, mas também do setor produtivo. Não é só fazer críticas, mas enviar sugestões para o governo para que não mande mais esse aumento de impostos”, declarou Prudente, que se comprometeu a enviar as sugestões ao Executivo na próxima semana.

Segundo os empresários, o GDF possui uma dívida de R$ 260 milhões com os prestadores de serviços desde o ano passado e que eles não têm condições de pagar os funcionários. “Estamos no dia de pagamento sem saber como pagar, pois o governo não nos paga. Não temos mais certeza se os bancos vão nos emprestar novamente, além de estarmos pagando uma montanha de juros”, afirmou o presidente do Sindicato dos Prestadores de Serviços terceirizados, Antônio Rabelo.

Prudente alertou ao governo que, caso as empresas decretem falência e não consigam pagar seus funcionários, o governo, por lei, é solidário e é quem ficará com a conta.

Em parcelas

O distrital Robério Negreiros, que veio do mercado de prestação de serviços, criticou o fato do governo utilizar do mecanismo de dividir os pagamentos dos servidores, quando os empresários não podem fazer o mesmo e, por multas trabalhistas, tem se afundado em dívidas.

Os empresários pediram ainda que o leilão de dívidas, que prevê redução de 20% nos contratos com as empresas, seja rejeitado.

Entre as pautas debatidas estiveram o reajuste do IPTU, o fim do Simples Candago e o fim da isenção de impostos no primeiro ano na compra de carros zero, o que pode levar os compradores para os estados vizinhos Goiás, Minas Gerias e Tocantins.

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flagrou

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo: as 

Monopólio Artificial e Monopólio Natural, você sabe qual a diferença?

Hamilton Silva é jornalista e economista O monopólio natural  Um monopólio pode ser natural ou artificial.  No primeiro caso, o monopólio é consequência de que é o monopolista que melhor oferta o valor – um bem ou serviço – naquele contexto. O monopólio natural não conta com nenhuma barreira protetora ou privilégio; é simplesmente a melhor das possibilidades disponíveis no momento. Isto é, dadas às circunstâncias, qualquer um pode tentar competir diretamente com o monopolista, mas enquanto não ocorre isso é ele quem melhor satisfaz as necessidades dos consumidores, dadas as alternativas.  Se certo cirurgião é o único cirurgião no mundo que realiza o transplante de um determinado órgão vital, ele detém o monopólio desta habilidade. Do mesmo modo, outros valores cuja oferta é naturalmente restrita são monopólios naturais.  Se um monopólio natural traz ao monopolista benefícios especialmente grandes, estes benefícios chamarão a atenção da sociedade, que canaliza