Em greve há mais de uma semana, os policiais civis do Distrito Federal conquistaram nesta quarta, 9, o apoio dos deputados distritais.
A presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Celina Leão (PDT), garantiu que ela, junto aos demais deputados líderes de bancada, vão intermediar uma audiência entre a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) e o governador Rodrigo Rollemberg.
A presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Celina Leão (PDT), garantiu que ela, junto aos demais deputados líderes de bancada, vão intermediar uma audiência entre a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) e o governador Rodrigo Rollemberg.
“O sindicado merece ser recebido pelo governador. Vamos fazer um pedido oficial, com urgência, para que ele fale, pessoalmente, qual a proposta para os policiais civis. Tudo precisa ser dialogado”, assegura a deputada.
A diretoria do sindicato tem buscado todos os caminhos para ser recebida pelo governador, a fim de pedir, pessoalmente, que ele assine a mensagem à presidente Dilma Rousseff garantindo a manutenção da isonomia entre a Polícia Civil do DF (PCDF) e a Polícia Federal (PF).
Essa é a principal reivindicação dos policiais civis, mas o Governo do Distrito Federal tem resistido, insistentemente, em acatá-la.
APOIO
No encontro estavam os deputados que são líderes ou integram os quatro blocos partidários da CLDF: Wasny de Roure – quem solicitou a reunião – e Cláudio Abrantes (PT), Professor Israel (PV), Agaciel Maia (PTC), Lilliane Roriz (PRTB), Luzia de Paula (PEN), Telma Rufino (PPL), Bispo Renato Andrade (PR) Julio Cesar (PRB) e Reginaldo Veras (PDT).
Embora não estivesse presente no encontro, o deputado Wellington Luiz, líder do PMDB na CLDF, garantiu, em telefonema feito a Celina Leão e colocado em viva voz no momento da reunião, que também apoiará os policiais civis.
“A palavra do governador é extremamente importante para os policiais. A PCDF é demandada por grandes ações, algumas de repercussão nacional, e merece ser valorizada”, defende Cláudio Abrantes, que também é policial civil.
Wasny de Roure também demonstrou sensibilidade à causa. “O momento de tratarmos dessa questão é ideal porque estão ocorrendo as votações de orçamento. Tem que ter diálogo. É preciso que até esta sexta haja, ao menos, um indicativo”, defende.
Luzia de Paula afirmou que a causa dos policiais civis do DF “é de extrema importância”. “A população precisa saber do prejuízo que a sociedade tem sem uma polícia valorizada”, diz.
REESTRUTURAÇÃO
A diretoria do sindicato tem buscado todos os caminhos para ser recebida pelo governador, a fim de pedir, pessoalmente, que ele assine a mensagem à presidente Dilma Rousseff garantindo a manutenção da isonomia entre a Polícia Civil do DF (PCDF) e a Polícia Federal (PF).
Essa é a principal reivindicação dos policiais civis, mas o Governo do Distrito Federal tem resistido, insistentemente, em acatá-la.
APOIO
No encontro estavam os deputados que são líderes ou integram os quatro blocos partidários da CLDF: Wasny de Roure – quem solicitou a reunião – e Cláudio Abrantes (PT), Professor Israel (PV), Agaciel Maia (PTC), Lilliane Roriz (PRTB), Luzia de Paula (PEN), Telma Rufino (PPL), Bispo Renato Andrade (PR) Julio Cesar (PRB) e Reginaldo Veras (PDT).
Embora não estivesse presente no encontro, o deputado Wellington Luiz, líder do PMDB na CLDF, garantiu, em telefonema feito a Celina Leão e colocado em viva voz no momento da reunião, que também apoiará os policiais civis.
“A palavra do governador é extremamente importante para os policiais. A PCDF é demandada por grandes ações, algumas de repercussão nacional, e merece ser valorizada”, defende Cláudio Abrantes, que também é policial civil.
Wasny de Roure também demonstrou sensibilidade à causa. “O momento de tratarmos dessa questão é ideal porque estão ocorrendo as votações de orçamento. Tem que ter diálogo. É preciso que até esta sexta haja, ao menos, um indicativo”, defende.
Luzia de Paula afirmou que a causa dos policiais civis do DF “é de extrema importância”. “A população precisa saber do prejuízo que a sociedade tem sem uma polícia valorizada”, diz.
REESTRUTURAÇÃO
O presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco, o Gaúcho, explicou que a decisão pela greve é decorrente da lentidão nas negociações, que vêm ocorrendo há cinco meses. Para ele, não há justificativa para a resistência de Rodrigo Rollemberg em receber os representantes da categoria. “É preciso que ele sente à mesa. Nenhum canal de negociação foi aberto”, afirma.
Ele argumentou que os policiais civis aguardam há dez anos a reestruturação da carreira. A categoria foi ignorada tanto no governo local quanto no federal. “Fomos injustiçados pelos dois. Todas as demais categorias foram beneficiadas, menos a Polícia Civil. Entendemos os percalços do governo, mas nós também estamos em crise”, acrescenta Gaúcho.
O vice-presidente do Sinpol-DF, Renato Rincon, chamou atenção para outra reivindicação da categoria: a nomeação dos 427 aprovados no último concurso. Embora o GDF alegue problemas financeiros, houve convocação de servidores para a Saúde e Educação.
“Eles estão aguardando há mais de um ano. Muitos pediram demissão dos empregos que tinham. Nesse período, 500 policiais se aposentaram. Há uma necessidade grande”, informa.
Rincon acrescentou que a situação é preocupante, ainda, porque o GDF opta, apenas, por investir no policiamento ostensivo em detrimento à PCDF. “A médio prazo, essa situação não se sustenta. É a investigação, o trabalho de inteligência que combate o crime organizado, cujas quadrilhas tem se instalado no entorno do Distrito Federal”, pontua.
Ele pediu aos deputados que a audiência fosse marcada ainda nesta semana, para que a categoria tenha uma resposta até a assembleia marcada para a próxima sexta, 11.
UNIÃO DE ESFORÇOS
Além deles, o diretor Jurídico do Sinpol-DF, Targine de Resende, e a diretora de Cultura e Esportes adjunta, Yáskara Cordeiro, acompanharam a reunião.
Ao fim da reunião, o presidente do Sinpol-DF sugeriu que a saída para a crise pela qual o Distrito Federal está na união entre os deputados distritais, o governador Rodrigo Rollemberg e os parlamentares do DF no Congresso.
“É preciso que todos, juntos, acionem os partidos e a bancada no Congresso Nacional para solicitar ao governo federal um maior aporte de recursos financeiros, principalmente para auxiliar a Saúde e a Educação. Assim, o Fundo Constitucional poderá utilizado prioritariamente para a Segurança Pública”, propõe Gaúcho.
Sobre o Sinpol-DF – Fundado em 1988, o Sindicado da Polícia Civil do Distrito Federal representa agentes de polícia, médicos legistas, peritos criminais, escrivães, agentes penitenciários, papiloscopistas e delegados na defesa dos interesses de classe e no relacionamento com governos Distrital e Federal, e com a Câmara Legislativa do Distrito Federal e o Congresso Nacional. A nova diretoria assumiu em maio de 2014 e entre os principais pleitos estão: a valorização profissional, a reestruturação da carreira e o reconhecimento definitivo de todos os cargos que compõem a carreira de Polícia Civil como de nível superior.
ASSESSORIA DE IMPRENSA – SINPOL-DF
Ele argumentou que os policiais civis aguardam há dez anos a reestruturação da carreira. A categoria foi ignorada tanto no governo local quanto no federal. “Fomos injustiçados pelos dois. Todas as demais categorias foram beneficiadas, menos a Polícia Civil. Entendemos os percalços do governo, mas nós também estamos em crise”, acrescenta Gaúcho.
O vice-presidente do Sinpol-DF, Renato Rincon, chamou atenção para outra reivindicação da categoria: a nomeação dos 427 aprovados no último concurso. Embora o GDF alegue problemas financeiros, houve convocação de servidores para a Saúde e Educação.
“Eles estão aguardando há mais de um ano. Muitos pediram demissão dos empregos que tinham. Nesse período, 500 policiais se aposentaram. Há uma necessidade grande”, informa.
Rincon acrescentou que a situação é preocupante, ainda, porque o GDF opta, apenas, por investir no policiamento ostensivo em detrimento à PCDF. “A médio prazo, essa situação não se sustenta. É a investigação, o trabalho de inteligência que combate o crime organizado, cujas quadrilhas tem se instalado no entorno do Distrito Federal”, pontua.
Ele pediu aos deputados que a audiência fosse marcada ainda nesta semana, para que a categoria tenha uma resposta até a assembleia marcada para a próxima sexta, 11.
UNIÃO DE ESFORÇOS
Além deles, o diretor Jurídico do Sinpol-DF, Targine de Resende, e a diretora de Cultura e Esportes adjunta, Yáskara Cordeiro, acompanharam a reunião.
Ao fim da reunião, o presidente do Sinpol-DF sugeriu que a saída para a crise pela qual o Distrito Federal está na união entre os deputados distritais, o governador Rodrigo Rollemberg e os parlamentares do DF no Congresso.
“É preciso que todos, juntos, acionem os partidos e a bancada no Congresso Nacional para solicitar ao governo federal um maior aporte de recursos financeiros, principalmente para auxiliar a Saúde e a Educação. Assim, o Fundo Constitucional poderá utilizado prioritariamente para a Segurança Pública”, propõe Gaúcho.
Sobre o Sinpol-DF – Fundado em 1988, o Sindicado da Polícia Civil do Distrito Federal representa agentes de polícia, médicos legistas, peritos criminais, escrivães, agentes penitenciários, papiloscopistas e delegados na defesa dos interesses de classe e no relacionamento com governos Distrital e Federal, e com a Câmara Legislativa do Distrito Federal e o Congresso Nacional. A nova diretoria assumiu em maio de 2014 e entre os principais pleitos estão: a valorização profissional, a reestruturação da carreira e o reconhecimento definitivo de todos os cargos que compõem a carreira de Polícia Civil como de nível superior.
ASSESSORIA DE IMPRENSA – SINPOL-DF