No cerne da disputa eleitoral de 2002 no Brasil, o Banco Americano Goldman Sachs criou um termômetro para medir as reações do mercado.
Batizado de "Lulômetro", o indicador apontava a disparada do dólar em relação ao real confome aumentava a probabilidade de eleição de Lula.
O temor dos investidores de que Lula realizasse uma alteração brusca na condução da política econômica, recém-estabilizada pelo Plano Real, levou a moeda norte-americana a patamares históricos em relação ao real. Era o chamado “risco Lula”.
O impacto na economia era gritante: só não via quem não queria ver...
A cotação livre do dólar no mercado financeiro, no início de 2002, era de R$ 2,60. Em outubro, o mês da eleição, a moeda americana chegou a R$ 4,00, até então a maior cotação desde o Plano Real, criado em 1994.
O “apelido” do episódio ficou marcado pela analogia com o (então futuro) presidente Lula. Além disso, o Lulômetro ganhou notoriedade pela polêmica envolvida porque condenou-se o criador, como se fosse o responsável pelo fenômeno, e não um mero interlocutor dos fatos envolvendo o assunto.
Kill the messenger!
FONTE:EMPIRICUS