"Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele”. ( Declaração Universal dos Direitos Humanos § X )
Não encontro (im)parcialidade, apesar de não ser jurista, nos atos competentes do excelentíssimo senhor juiz Moro, afinal isso é princípio constitucional. O processo não foi contaminado pelo vício nem muito menos foi politizado. Todas as ações são respaldadas pelo rito, processo e até execução das ações. O que enxergo como mero espectador e admirador da verdade, principalmente dos agentes públicos, é a cumplicidade ao dever de zelar pela "Coisa Pública". Poderá sim, qualquer indivíduo investido de vaidades, uma vez ao menos falhar, todavia o trabalho do Exmo. Juiz aponta para a elucidação e promoção de justiça.
Hamilton Silva: Economista e blogueiro |
Caro leitor creio não existir nenhuma pessoa ou instituição totalmente parcial, porque todos têm seus interesses e invariavelmente pendem para um lado ou outro. A mídia escrita ou falada e principalmente, a Internet está contaminada pela parcialidade.
Não é o caso do processo citado, haja vista, que uma dezena de pessoas foram trancafiadas e submetidas ao devido lugar, condenadas pelos seus atos ilícitos, neste caso o da Lava Jato. Muito me admira uma parte dos "partidos" da sociedade clamar por justiça e imparcialidade e não ao golpe, quando na verdade, tenta-se ludibriar a inteligência e a tentativa de esclarecimento de todos os fatos com mentiras enraizadas na parcialidade Gramsciniana.
O povo tem o governo que elege cujo reflexo é espelho de quem os elegeu. E por fim a “parcialidade positiva do juiz” tem por finalidade a efetivação material dos princípios fundamentais previstos na Constituição Federal.
É utópico pretender-se que o juiz não seja cidadão, que não se vincule a certa ordem de ideias que não compreendam o mundo segundo uma visão nitidamente personalíssima e individual. Os juízes, como pessoas de seu tempo, são plenamente partícipes de uma mentalidade ideológica muitas vezes perniciosa a uma dada sociedade. Tendo em vista inexistir “neutralidade” ideológica.
Acredite amigo, as coisas podem piorar.