Pular para o conteúdo principal

Com perícia, tese da base pró-Dilma cai por terra, diz Caiado


Foto: Assessoria imprensa
Ronaldo Caiado: Senador
O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou nesta segunda-feira (27/6) que a perícia requerida pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff só sustenta os motivos para ratificar o impeachment da petista. Ao confrontar a ex secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Maria Fernanda Ramos, Caiado mostrou que o laudo aponta que houve operação de crédito do Tesouro Nacional junto ao Banco do Brasil para financiar a subvenção do Plano Safra, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Os questionamento foi feito logo antes da suspensão da reunião do colegiado nesta noite por falta de luz no prédio do Senado. A sessão será retomada nesta terça-feira (28/9).


“Os peritos disseram, e aí cai por terra todo discurso da base pró-Dilma, que houve operação de crédito do Tesouro junto ao Banco do Brasil para arcar com subvenção do Plano Safra. A lei de Responsabilidade Fiscal é cristalina: não se pode fazer empréstimo com estruturas as quais a presidente controla, caso de bancos públicos. Outra conclusão do laudo diz que o Tesouro não registrou a dívida que tinha com o Banco do Brasil, maquiava as contas públicas. As cobranças do Banco do Brasil, o pagamento de R$ 1,8 bilhão em juros de dinheiro do contribuinte e a perícia que a defesa tanto queria comprovam o empréstimo ilegal. É inquestionável que Dilma cometeu crime de responsabilidade”, disse o parlamentar.
O senador ainda reforçou o laudo pericial atesta que Dilma é autora e responsável pelos decretos de crédito suplementar editados sem autorização do Congresso em descumprimento a meta fiscal, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Constituição e Lei Orçamentária Anual. Os peritos afirmam que os decretos provocaram impacto negativo no resultado primário da meta. Os decretos mencionados foram editados em julho e agosto, meses antes de a nova meta fiscal, com déficit, ser aprovada pelo Congresso. 
Matéria : Assessoria Liderança Democratas Senado 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flagrou

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo: as 

Monopólio Artificial e Monopólio Natural, você sabe qual a diferença?

Hamilton Silva é jornalista e economista O monopólio natural  Um monopólio pode ser natural ou artificial.  No primeiro caso, o monopólio é consequência de que é o monopolista que melhor oferta o valor – um bem ou serviço – naquele contexto. O monopólio natural não conta com nenhuma barreira protetora ou privilégio; é simplesmente a melhor das possibilidades disponíveis no momento. Isto é, dadas às circunstâncias, qualquer um pode tentar competir diretamente com o monopolista, mas enquanto não ocorre isso é ele quem melhor satisfaz as necessidades dos consumidores, dadas as alternativas.  Se certo cirurgião é o único cirurgião no mundo que realiza o transplante de um determinado órgão vital, ele detém o monopólio desta habilidade. Do mesmo modo, outros valores cuja oferta é naturalmente restrita são monopólios naturais.  Se um monopólio natural traz ao monopolista benefícios especialmente grandes, estes benefícios chamarão a atenção da sociedade, que canaliza