Muitos são os que defendem a ideia de se privatizar tudo o que puderem e diminuir o tamanho da máquina estatal.
Seria mesmo a saída?
Vejamos:
existem setores que de fato a presença e o controle do Estado nada ou
pouco agrega a estes setores. Todavia, a mão do Estado deve sim se fazer
presente em determinados
seguimentos ou por não haver interesse por parte da inciativa
privada, em função da pouca atratividade econômica, ou por questões
estratégicas onde, por segurança, não caberia deixar na tutela da
iniciativa privada o comando desses ramos de atividade e ficarmos
reféns de interesses meramente econômicos.
O
fato é que, somente no dia em que tivermos cidadãos mais conscientes,
especialmente de seus deveres, e não apenas de seus direitos,
certamente teremos o compartilhar de responsabilidades
com os nossos governantes e poderemos sim ter, gradualmente, menor
necessidade da presença do Estado em todos os ramos já que cada cidadão
será um agente a serviço do bem estar da sociedade da qual faz parte.
Somente
a educação baseada em valores e virtudes, e não somente em
conhecimentos, irá capacitar indivíduos e cidadãos livres e
responsáveis capazes de aliviar o peso e a
interferência do Estado.
Walesca Borges
Analista Legislativo
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