Pular para o conteúdo principal

BRB DIVULGA BALANÇO REFERENTE AO 1º SEMESTRE DE 2016

 O Banco de Brasília (BRB) publicou nesta sexta-feira (26) seus resultados referentes ao primeiro semestre de 2016. Confira, abaixo, as principais informações operacionais e financeiras:
Lucro Líquido
O lucro líquido do BRB foi de R$ 41,4 milhões no primeiro semestre de 2016, representando crescimento de 68,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Ativos Totais
Os ativos totais do BRB Múltiplo cresceram 2,6% em 12 meses e 1,4% no último semestre, mantendo a tendência de crescimento observada nos últimos dois semestres. Quando considerado os ativos totais do BRB Consolidado, observa-se um crescimento de 2,1% em 12 meses e de 0,8% no 1º semestre de 2016, impactado pelas operações de tesouraria, em especial, com as operações de títulos e valores mobiliários.
Receitas de Intermediação Financeira
No primeiro semestre de 2016, a receita da intermediação financeira cresceu 12% no BRB Múltiplo e 11% no BRB Consolidado em relação ao primeiro semestre de 2015. A maior parte foi proveniente das receitas de operações de crédito, crescimento de 12%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A elevação da relação das receitas de operações de crédito sobre o saldo da carteira evidencia ganho de rentabilidade sobre as operações de crédito, decorrente do giro da carteira e da revisão do valor dos ativos dentro do cenário de elevação da taxa de juros observada nos últimos semestres.
Outro destaque de crescimento da receita da intermediação financeira é o resultado de tesouraria, com títulos e valores mobiliários. No primeiro semestre de 2016, houve crescimento de 19% em relação ao resultado do mesmo período de 2015. Esse crescimento decorre, principalmente, de negociações de títulos públicos.
Despesas de Intermediação Financeira
No primeiro semestre de 2016, as despesas da intermediação financeira cresceram 6% no BRB Múltiplo e 5% no BRB Consolidado, comparado ao primeiro semestre de2015. A maior parte dessas despesas foram provenientes das captações, que cresceram 14% no BRB Múltiplo e 8% no BRB Consolidado, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Apesar do baixo crescimento das captações do Banco, o aumento dessas despesas decorre da elevação das taxas de juros e da indexação pós-fixada dos passivos.
Por outro lado, um fato positivo a se destacar nas despesas da intermediação financeira é a queda das despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa em 15% no BRB Múltiplo.
Operações de Crédito
A carteira de crédito do BRB, após as provisões, apresentou crescimento, de 0,4% no BRB Múltiplo e de 0,9% no BRB Consolidado no semestre. Esse resultado deve ser considerado como positivo, dado o cenário de crédito enfrentado pelas instituições financeiras.
Segundo dados do Banco Central, a carteira de crédito brasileira apresentou retração de 2,8% no primeiro semestre deste ano. Essa retração foi consequência da deterioração da qualidade do crédito, do aumento da inadimplência e da consequente necessidade de aumento das provisões para devedores duvidosos.
No que tange à carteira comercial, observou-se a retração de 0,3% do volume total no semestre. Todavia, a retração observada é inferior à apresentada pelo PIB brasileiro, que apenas no ano de 2015 apresentou redução de 3,8%. Com base em perspectivas de melhoras segundo os relatórios de expectativas da CNI e do Bacen, o Banco espera retomar o crescimento da carteira comercial no curto e no médio prazos.
Cabe ressaltar, que o Banco entende, mesmo diante da redução da procura por crédito, ser necessário maior rigor nas suas concessões. O rigor passa pelo aumento das exigências por garantias, com a vinculação da liberação de crédito a critérios mais rígidos. Essas medidas têm como objetivos proteger os ativos e reduzir os níveis de provisionamento, face o aumento da inadimplência apresentado em todo o sistema financeiro.

O relatório completo e todos os demonstrativos financeiros estão disponíveis no site http://ri.brb.com.br.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flagrou

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo: as 

Monopólio Artificial e Monopólio Natural, você sabe qual a diferença?

Hamilton Silva é jornalista e economista O monopólio natural  Um monopólio pode ser natural ou artificial.  No primeiro caso, o monopólio é consequência de que é o monopolista que melhor oferta o valor – um bem ou serviço – naquele contexto. O monopólio natural não conta com nenhuma barreira protetora ou privilégio; é simplesmente a melhor das possibilidades disponíveis no momento. Isto é, dadas às circunstâncias, qualquer um pode tentar competir diretamente com o monopolista, mas enquanto não ocorre isso é ele quem melhor satisfaz as necessidades dos consumidores, dadas as alternativas.  Se certo cirurgião é o único cirurgião no mundo que realiza o transplante de um determinado órgão vital, ele detém o monopólio desta habilidade. Do mesmo modo, outros valores cuja oferta é naturalmente restrita são monopólios naturais.  Se um monopólio natural traz ao monopolista benefícios especialmente grandes, estes benefícios chamarão a atenção da sociedade, que canaliza