Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou o dissídio de greve nesta tarde e ordenou o retorno ao trabalho até as 15:3o de amanhã 25/08 com tolerância até 00:00 do dia 26/08. Por seis votos, conforme relatora:
Decidiu-se: Do total de dias parados 1/3 será abonado , 1/3 descontado em 6x e 1/3 compensado ( 1/2 em horas de trabalho) e a outra metade em cestas básicas categoria cruzou os braços no dia 14 de junho, pedindo aumento salarial e contratação de mais funcionários.
Os metroviários saíram sem respostas positivas às suas reivindicações.
Greve não abusiva
No fim de julho, o TST decidiu pela legalidade da greve. A sentença determinava que os dias de paralisação não podem ser descontados da folha. Se o corte de ponto já tiver sido feito, segundo o TST, o Buriti terá que emitir pagamento complementar.
A decisão provisória é assinada pelo presidente em exercício do tribunal, ministro Emmanoel Pereira. Na ocasião, o Metrô confirmou ao G1 que houve corte na folha de julho, mas disse não saber qual será o procedimento para repor os pagamentos.
O diretor jurídico do sindicato, Júlio Oliveira, afirmou que os trabalhadores foram descontados em pelo menos 20 dias de trabalho. Durante a Olimpíada, os funcionários trabalharam normalmente por determinação judicial.
Entenda a greve
Segundo o sindicato da categoria, há déficit de cerca de 800 funcionários. A entidade diz que há 900 aprovados em concurso aguardando covocação. O quadro atualmente tem 1,2 mil servidores.
Os servidores cruzaram os braços em 14 de junho para pedir a convocação dos aprovados no concurso de 2014 e a reposição da inflação anual na data-base (pouco mais de 9%). O salário inicial de um agente de segurança da empresa é de R$ 2,9 mil, o mais baixo da empresa. O maior salário inicial é o de engenheiro – R$ 6 mil.
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