Quando se fala em Previdência, logo surgem muitas dúvidas e o desconhecimento é geral motivo pelo qual julgo importante que alguns aspectos sejam abordados e esclarecidos para a população.
Que temos sérios problemas na previdência isso é um fato.
Entretanto, responsabilizar o setor público por todas as mazelas e querer igualar o tratamento dado ao trabalhador privado o mesmo que é dado ao servidor públíco é no mínimo injusto e irresponsável.
Sem desmerecer o trabalhador privado, há que se lembrar e informar, todavia, que o servidor público tem um mérito por trás de sua nomeação.
Servidor público é um trabalhador que se submete a uma prova de mérito, em que são escolhidos os mais preparados, concurso que é aberto a qualquer cidadão que queira participar.
Por meio de uma série de provas,algumas seleções podem levar até mesmo um ano, este servidor, como o próprio nome diz, passa a ser um braço do Estado, algumas carreiras exigem dedicação exlcusiva, inclusive, o que significa dizer dedicação integral à sua carreira.
O desconto que é feito no seu contra-cheque é diferenciado, ou seja, e descontado do seu salário 12% para um fundo que irá garantir a integralidade do seu salário isso porque, diferentemente do trabalhador privado, ele não tem direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço- FGTS.
Se há distorções, que sejam sim corrigidas, como a aposentadoria integral para parlamentares, Presidentes da República e outros cargos públicos no Executivo que, por uma total falta de senso, e por se sentirem privados ou assoberbados ou por qualquer outro motivo, se sentem como que tendo que merecer uma reparação pelos 8, ou 4 anos no exercício da função, quando na verdade deveriam se sentir honrados por exerecerem um cargo tão importante. Funções públicas devem ser ocupados por cidadãos que se sentem chamados para tal, por missionários, pessoas generosas que possuem este perfil , exercer uma função pública não é carreira, esta sim, exercida por servidores públicos que ocupam cargos públicos e têm que cumprir uma série de exigências como 30 /35 anos de contribuição, 55/60 anos de idade, 10 anos na função, enfim, uma série de exigências para dai sim fazer jus a seus proventos integrais na sua aposentadoria.
Quando estudamos políticas públicas, vemos que não tem almoço de graça. Se você cria um gasto necessáriamente este gasto tem que ter previsão orçamentária para tal. Não existe mágica.
Que se desate o nó mas colocando os pingos nos “is” e reponsabilizando quem de fato é o verdadeiro vilão.
Servidor público e trabalhador , somos mocinhos!
Walesca Borges
Analista Legislativo
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