Aldo Júnior
A função de administrar o condomínio vai além de conciliar divergências entre condôminos. Conheça um pouco mais sobre a função
Tem gente que revira os olhos só de ouvir que foi marcada reunião de condomínio. Horas de discussão e taxa extra encenam os piores embates da imaginação. Ter problemas de convivência entre condôminos e gastos não previstos no orçamento anual é comum, por isso o síndico é tão importante para conciliar todas as reivindicações. A atividade administrativa é apenas uma das tarefas dessa função que para muitos virou profissão.
Há alguns anos, ser síndico não era carreira profissional. O cenário mudou com aumentos de exigências dos moradores, quantidade de casas ou apartamentos dentro dos condomínios e leis mais rígidas. Hoje, muitos buscam cursos de formação e se dedicam exclusivamente a administração do prédio.
Atualmente, no Distrito Federal há 17 mil síndicos, de acordo com a consultoria JR Office, especializada em condomínios da capital. “Os novos administradores fazem curso, estudam e trocam experiência com outros profissionais. A profissão, porém ainda não é regulamentada, apesar de tramitar no Congresso um projeto sobre o caso”, explica o especialista em administração condominial Aldo Júnior.
Especializar-se é importante para fortalecer o networking e trazer noções administrativas, jurídicas, de arquitetura, engenharia e de gestão de pessoas necessárias ao trabalho.
Salário
Além da aptidão para o cargo, a remuneração é um dos atrativos. Alguns condomínios, como em Águas Claras, chegam a pagar R$ 20 mil por mês. Além de ser o representante de todos os moradores, o síndico tem que cobrar dos condôminos as suas contribuições, prestar contas à assembleia, resolver conflitos, propor soluções e ainda zelar pela manutenção.
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