Hamilton Silva: Economista, blogueiro e empregado público |
O servidor público não pode pagar o "pato" por ingerência administrativa de políticos.
Diante da grande exposição dos gastos públicos pelos meios de comunicação torna-se imprescindível avançar na discussão do tema já que da forma que se planificam as contas nem tudo é investimento o que é uma inverdade mitificada.
O serviço público de forma geral fornece qualitativamente bens palpáveis à população de maneira bastante satisfatória. O servidor não é o grande vilão dessa conta. Gera-se renda e muitas vezes resolve de maneira eficiente e eficaz os problemas causados por conflitos sociais históricos que não haverão de ter fim.
De fato o tamanho do Estado parece ter sido negligenciado pelas políticas públicas dos últimos governos, sobre tudo no que tange a gastos indiscriminados. a questão dos gastos públicos não tem relação apenas com a legalidade,
mas com a qualidade, portanto não haverá gasto
eficiente se o controle for apenas "policialesco".
É crescente a insatisfação do cidadão com os serviços públicos e essas manifestações devem ser ação provocatória do Congresso Nacional e das Câmaras Legislativas no sentido de se construir um novo Direito Administrativo dando visibilidade as constantes mudanças na sociedade brasileira. Isso leva o cidadão a acionar mais vezes o judiciário atravancando ainda mais a já burocráticas cortes.
Cabe analisarmos não somente de maneira superficial a questão do "teto", mas preponderantemente vasculhar metódica e responsável os porquês e como se chegou nesse "teto" , que ao meu ver não é gasto somente, é investimento quando se faz da forma correta.
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