Enquanto o setor da construção na América Latina terá um impulso no ano que vem com o mercado imobiliário do México, o Brasil ainda terá uma fase difícil para enfrentar, avalia a agência de classificação de risco Moody's.
A projeção da empresa é que as receitas das incorporadoras mexicanas crescerão entre 5% e 15% no próximo ano. Isso pode garantir, na média da América Latina, um aquecimento em todos os segmentos da construção e também no setor de materiais de construção.
Por outor lado, no Brasil, "o setor enfrenta uma perspectiva mais desafiadora", destaca a agência. O quadro recessivo da economia brasileira ainda é um problema a se enfrentar. "Os estoques de imóveis permanecem elevados e, embora uma recuperação parcial e gradual seja provável no próximo ano, uma reviravolta completa não ocorrerá até meados de 2018", avalia a Moody's.
"Limitações fiscais e a economia em fase de recuperação continuarão sendo um desafio no Brasil," afirma uma das vice-presidentes e analista sênior da Moody´s, Cristiane Spercel. "
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