Apesar de todos os problemas da economia, que resultaram em queda de 3,6% no Produto Interno Bruto (PIB), o Banco de Brasília (BRB) registrou lucro líquido de R$ 201 milhões em 2016, um crescimento de 258,9% em relação aos R$ 56 milhões do ano anterior. O banco se beneficiou, sobretudo, do aumento das receitas com tarifas, da queda da inadimplência e da liberação, por meio de uma vitória na Justiça, de R$ 118,6 milhões que estavam provisionados para o pagamento de Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). O resultado do BRB só não foi melhor devido a despesas não recorrentes, que totalizaram R$ 71,5 milhões. Boa parte desses gastos decorreu do programa de demissão voluntária incentivada executado pela instituição. A perspectiva é de que esse enxugamento de pessoal resulte em ganhos já em 2017. Patrimônio maior A carteira de crédito do BRB, a despeito da melhora da qualidade, apresentou encolhimento de 1% entre 2015 e 2016, somando R$ 8,857 bilhões. Os ati