Em nota de Nonato Viegas em sua coluna de Época (16.06) o senador Antônio Reguffe estaria sendo convencido, ou pelo menos vem sendo assediado pelo presidente nacional do PDT Carlos Lupi, que lançou na última semana na Câmara dos Deputados uma Frente Suprapartidária por Diretas Já, a se filiar em seu partido.
Quando o senador por Brasília decidiu sair do PDT (Partido Democrático Trabalhista) a legenda estava envolvida até o talo nas bases do governo Dilma (PT) e Reguffe deixou o barco em fevereiro do ano passado pouco antes do impeachment.
Como as eleições já estão na pauta e a cúpula do PDT deseja ter palanque para Ciro Gomes em 2018, o Distrito Federal tem Reguffe que seria cacifado para o maior cargo do GDF. O problema para o partido trabalhista é justamente as figuras históricas que ainda comandam a legenda. Não há nenhuma novidade até aí, pois a "velha"política trabalha dessa maneira desde sempre. O que sinaliza para uma novidade é que o senador com maior intenção de votos no "quadradinho" se destaca como sendo o senador de novas práticas no que se refere ao trato dos gastos públicos e isto não se coaduna com o velho PDT de Leonel Moura Brizola. Contradição.
O teste de fidelidade aos discursos e princípios do carioca José Reguffe indica uma sedução perigosa, pois esse já anunciou que não se filia, pelo menos por agora a nenhum partido e as circunstâncias politicas econômicas também não são nada favoráveis. Essas consultas estão mais para propostas indecentes, ou seja ele pode se manter numa zona de conforto e chegar em 2022 com todo quadro desenhado para "levar" logo no primeiro turno ou arriscar tudo agora e se meter no meio de um tornado que pode leva-lo à mesmice.
O fato que todo querem assistir é se o Reguffe vai ter firmeza, caráter e coerência diante de tantas "provocações".
Comentários