Hamilton Silva é jornalista e diretor da Associação Brasiliense dos Blogueiros de Política |
As coisas estão quentes por aqui, e não é tempo de dá gelo em nada em nenhuma possibilidade. Tá tudo fervilhando, aliás tudo sinaliza para uma grande erupção a qualquer momento e em qualquer intensidade, ou seja, muitas incertezas.
O Tempo
Parece que vivemos reféns do ano de 2016, sim insistimos em não avançar, denúncias contra os mais abastados da república e da capital também fazem da nossa rotina uma dolorosa realidade para a nação e em particular para os brasilienses resilientes a tantos rótulos a que somos submetidos. De qualquer maneira, nossos governantes locais já movimentam a burocrática máquina candanga com vistas ao dia 07 de outubro próximo.
O tempo é arrastado para muitos, mas não para nós que temos contas a pagar e filhos para educar. Talvez seja lento para Geddel, Gim e Funaro, mas para Temer o tempo é diamentralmente oposto, hostil, pois no tempo de vida em que se encontra poderia optar por mais calmaria ou navegar em mares de maior popularidade já que o discurso de elevar nossas condições econômicas não harmoniza com a verdade, principalmente quando insiste numa reforma previdenciária que penaliza o contribuinte.
Parece que foi ontem a festa dos socialistas ao tomar posse no Buriti, mas não foi. O fim parece muito mais próximo do que as avaliações profícuas de quando assentados no Palácio às 11:00hs em primeiro de janeiro de 2015.
Mesmo com ações mais populares, como contratação de concursado, o estrago na vida dos servidores do governo foi quase insolúvel. Onde está o rumo certo?
O tempo é duro com aqueles que desejam estar no poder, com aqueles que pleiteiam entrar, mas não dizem a que vieram e por motivos óbvios estão contando os dias e a horas para que seus nomes não sejam envolvidos em novos contratempos.
O fato é o que o tempo não discrimina ninguém, não perdoa ninguém.
Corrupção estatela os probos
"Tudo farinha do mesmo saco" (A expressão surgiu do fato de a farinha boa ser colocada em sacos diferentes da farinha ruim.). A conjuntura direciona para um total desespero, falta de uma arquétipo justo que possa conduzir a sociedade para os trilhos no que diz respeito à boa política. Eu mesmo fui alertado por amigo que não deveria ser tão "rotulista".
Mas não adianta espernear, xingar ou escrever "textão".
Mas não adianta espernear, xingar ou escrever "textão".
De modo que a expressão pode ser usada da maneira que você quiser, mas que o poder destrutivo dela é tão nefasto quanto as práticas criminosas que os agentes públicos alimentam por décadas.
Desconstruir imagens ou reputações, além de estar na moda é algo muito mais fácil de se conseguir, haja vista o poder dos blogues e mídia de maneira geral repletos de exemplos históricos de destruição de reputações, negócios e vidas. E o ódio dá sustentação ao enfoque nas negatividades dos agentes.
O fato é que a "erva daninha" tomou conta da plantação e os bons frutos estão contaminados com a pecha dos maus: Costumes, homens, comentários, pensamentos e condutas. De sorte o mal não prevalecerá sobre o bem.
O Honrado, probo; que apresenta um excesso de honestidade; cujo o caráter é bom e integro parece cada vez mais raro tamanha é a cultura do "jeitinho", talvez devemos depurar nossos olhares, conversar ainda mais e caçar com lupa os que desejam trabalhar de forma missionária para nossa sociedade. De forma menos mercantilista ou assistencialista, mas que compartilhe as responsabilidade do seu mandato. Que construa mais, que desqualifique menos e tenha como foco o bem comum em detrimento do enriquecimento pessoal.
Essa avaliação não tem restrição geográfica. Vale tanto para cá (O DF) quanto para lá o BR.
Não tem credo, raça ou cor partidária não há idade nem condição econômica. Ao que tudo indica levaremos décadas para depurar o que de ruim esses homens fizeram ao Brasil principalmente nos últimos anos.
Tudo como dantes no quartel d'Abrantes”
"...surgiu no início do século 19, com a invasão de Napoleão Bonaparte à Península Ibérica. Portugal foi tomado pelas forças francesas, porque havia demorado a obedecer ao Bloqueio Continental, imposto por Napoleão, que obrigava o fechamento dos portos a qualquer navio inglês. Em 1807, uma das primeiras cidades a serem invadidas pelo general Jean Androche Junot, braço-direito de Napoleão, foi Abrantes, a 152 quilômetros de Lisboa, na margem do rio Tejo. Lá instalou seu quartel-general e, meses depois, se fez nomear duque d’Abrantes."
O general encontrou o país praticamente sem governo, já que o príncipe-regente dom João VI e toda a corte portuguesa haviam fugido para o Brasil. Durante a invasão, ninguém em Portugal ousou se opor ao duque. A tranquilidade com que ele se mantinha no poder provocou o dito irônico. A quem perguntasse como iam as coisas, a resposta era sempre a mesma:
A inoperância do governo local nos leva a tal expressão idiomática famosa, mas vale para os dois governos aqui instalados, mas conflitua com malabarismos de tais governos para sofisticar suas defesas. No caso do Buriti a ingerência dos serviços públicos e no caso de Temer vale a defesa jurídica onde: objetivo conceder ao réu o direito de se valer de amplos e extensos métodos para se defender da acusação, visto que é parte hipossuficiente ou mais fraca da relação jurídica, ante a força do Estado.
No caso do governo federal o Meirelles tem feito o papel do "obreiro", tocado as obras e encarado as dificuldades operacionais, no caso de nosso quadrado o governo, por características pessoais do eleito e assentado no palácio, não temos um "tocador". Tem-se um rascunho burocrático de tal figura, uma intransigente e "mão-de-ferro" conduzindo o planejamento socialista advinda da burocrática e corrompido Câmara Alta do Congresso.
O silêncio dos inocentes
Pode até não ter feito nada de errado, mas o silêncio não expõe "tanto" aqueles que ainda desejam continuar na vida pública. Só que esse silêncio tem um preço: O alto barulho da conveniência e conivência dos absurdos praticados.
Mas não dá para se calar diante dos maus feitores da nação e dos incompetentes do nosso "quadrado".
O inocentes (sub entenda correligionários, comissionados, aliados e puxa sacos) irão estar na memória sim pela inoperância "burrocratas" e corrupta. E os inocentes inertes poderão conviver com mais alguns anos abraçados às "figuras" mais ineptas que já vimos no Distrito Federal. Não que não houvessem outros ainda mais bizarros, mas o que se vê na dita oposição ao Buriti é um misto de "samba do crioulo doido" com "santo-do-pau-oco" . Sim sim pessoas dissimuladas querendo passar desapercebida diante de tamanha exposição que um cargo público exige. Incongruência e insensatez, ou seja de inocentes não tem nada. Isso vale para cá no DF e para lá no BR.
E finalmente tem aqueles que se metem e dão pitaco em tudo para conseguir mídia e polemizar, já que o ostracismo não elege ninguém, principalmente para aqueles que necessitam desesperadamente de uma proteção: O Foro Privilegiado.
E finalmente tem aqueles que se metem e dão pitaco em tudo para conseguir mídia e polemizar, já que o ostracismo não elege ninguém, principalmente para aqueles que necessitam desesperadamente de uma proteção: O Foro Privilegiado.
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