O mercado refém do presidente
O mercado refém do presidente que abandona sua principal bandeira, por ter queimado todos seus cartuchos para se manter no poder. |
Para se manter no poder, além de jurar compromisso com as reformas, o presidente começou a negociar apoio com as lideranças políticas. Cada voto contabilizado em favor do presidente teve alto custo, moral e financeiro.
O toma lá dá cá, foi justiçado durante os votos dos senhores deputados como apoio à recuperação econômica do país. De novo, “os fins justificam os meios”.
Algumas semanas depois, entendemos muito bem que nesse pouco mais de um ano de mandato (que restam) de Temer, teremos que conviver com um presidente decorativo (a Dilma estava certa nessa!), que já jogou a toalha em relação ao seu principal ponto de convergência com o mercado, a tão sonhada reforma da previdência.
Por conta das incertezas (ou seria certeza?) de que praticamente nada será feito, o mercado desabou e percebeu que preferiu fechar os olhos em torno de alguém que de fato só está interessado em permanecer no poder.
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