Conforme adiantado pelo blog no dia 21, quarta-feira a nota de crédito foi rebaixada pela Agência de Investimento Fitch. E o principal argumento seria a derrota de matéria a ser votada na Câmara dos Deputados ainda este ano, mas que foi deixada de lado devido à Intervenção Federal no Rio de Janeiro. A reforma da previdência.
Na avaliação da Fitch, o rebaixamento reflete os “persistentes” e “grandes” déficits fiscais, um alto e crescente fardo da dívida pública e a falta de legislação sobre reformas que melhorariam o desempenho estrutural das finanças públicas.
“A decisão do governo de não colocar a reforma da Previdência em uma votação do Congresso representa um importante revés na agenda de reformas que mina confiança na trajetória de médio prazo das finanças públicas e do compromisso político para abordar a questão”,
“Os déficits fiscais do Brasil permanecem grandes e espera-se que diminuam gradualmente. O governo atingiu o objetivo de déficit primário para 2017. No entanto, o déficit do governo geral atingiu mais de 8% do PIB em 2017 (em comparação com 3% para a mediana do “BB”) e a Fitch prevê que o déficit atinja pouco mais de 7% do PIB durante 2018-2019″,
Essa decisão da Fitch indica que outras agências podem fazer o mesmo até que o governo faça as reformas que o mercado financeiro exige. E a garantia de que o próximo governo irá fazer o que o mercado exige não existe.
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