“O NOVO não proíbe a entrada de políticos. Ele não permite a entrada de maus políticos”. disse Alexandre Guerra pré-candidato ao GDF pelo Novo |
Nesta semana os Blogueiros de Política de Brasília e entorno realizaram duas entrevistas coletivas de muita significância para os entrevistados e muito importante para o eleitorado local e da região.
Na sexta (23), entrevistamos o vereador goianiense Jorge Kajuru(PRP) e na segunda-feira (26) foi a vez do empresário Alexandre Guerra (Novo).
O pré-candidato a governador pelo NOVO Alexandre Guerra concedeu entrevista para a Associação dos Blogueiros de Política do Distrito Federal e Entorno (ABBP). Alexandre é herdeiro do Giraffas e se afastou das atividades administrativas da rede para se dedicar a sua pré-campanha.
A ABBP ouvirá todos os pré-candidatos ao Governo do Distrito Federal e realizará um debate durante as eleições com os candidatos que viabilizarem suas candidaturas rumo o Palácio do Buriti.
Imparcialidade
O projeto Sabatina ABBP está em sua 35ª edição. Durante os três anos do projeto, a ABBP agiu de forma imparcial ouvindo políticos da oposição, situação e de diversos partidos políticos, independente da ideologia.
Reforma política
“O NOVO acredita que o indivíduo é o agente de transformação da sociedade e não o Estado. Defendemos uma reforma política e eleitoral profunda, pois o vício na nossa política começa nos partidos”.
Orçamento: pré-candidato afirma o que a maioria deles dizem
“Mesmo com R$ 42 bilhões de orçamento por ano, num Estado pequeno como o Distrito Federal, os serviços públicos não têm sido ao contento da sociedade. 77% do orçamento do DF está voltado para o salário dos servidores públicos. O Estado não pode viver para se sustentar sem perspectiva de investimentos na cidade”.
O orçamento da Saúde
“O orçamento da Saúde do DF é de R$ 6,5 bilhões de reais. Com esse investimento deveríamos ter um serviço de qualidade. Já o orçamento da Educação é de R$ 8 bilhões por ano, mesmo assim temos uma educação sem qualidade”.
Forma diferente de fazer política
“Queremos mudar a forma que a política é feita. Os cidadãos de bem precisam se envolver na política. Não adianta ficar reclamando e não fazer nada. Sei que não é fácil promover essas mudanças num processo político tão viciado, mas acredito que é possível fazer as transformações necessárias. Basta começar”.
Aliança pós eleição
“Vencendo as eleições, procuraremos as lideranças políticas para debater a cidade, mas a composição será em prol da comunidade e não de espaço no governo. As lideranças políticas do DF devem estar unidas em prol do bem da população”.
O projeto de governo e sua discussão já estão em andamento afirma Guerra:
“Atualmente os dirigentes do NOVO estão gastando seu tempo focados em montar um plano de governo para governar e resolver os problemas do DF. Os demais partidos estão perdendo seu tempo em dividir e lotear o próximo governo em busca de alianças que garantam mais espaço no tempo de rádio e TV”.
O Novo rejeita o Fundo Partidário
“O fundo partidário distorce a igualdade de competição entre os candidatos. O NOVO sobrevive com recursos vindo dos seus filiados. São R$ 29 reais por mês pago por cada filiado, que paga por opção”.
Os candidatos a cargo eletivo não é indicação do presidente do partido
“No NOVO o presidente do partido não escolhe os candidatos. O presidente não tem influência na seleção dos pré-candidatos que é totalmente digital por meio de um processo seletivo. Não inventamos candidatos, nem direcionamos os recursos para os candidatos apadrinhados”
Instituições independentes
“Valorizamos a independência dos poderes. Por isso, o parlamentar do NOVO não pode indicar nenhum cargo no Executivo. Um dos problemas da falta de gestão é que as indicações políticas são feitas sem valorizar a competência das pessoas, o que prejudica o funcionamento do Estado”.
Sistema político falido
“O problema de gestão e a corrupção estão ligados ao que chamam de governabilidade. Isso se dá com o parcelamento do governo em troca de apoio no Executivo. As indicações políticas são feitas para atrair aliados e não para dar resultados práticos para a população. Além de anular a independência do Legislativo que perde sua principal função que é fiscalizar o Executivo”.
Equidade com os demais
“O NOVO brigará em pé de igualdade com os demais partidos e coligações. O número máximo de candidatos são 48, tanto por coligação, quanto por partido e o NOVO lançará 48 candidatos”.
Mulheres na política
“A prática é que o fundo partidário não é distribuído de forma igualitária. No NOVO não tem isso. Nossos candidatos precisam mobilizar as pessoas para doarem para o partido. E em relação a cota feminina afirmo que no NOVO não haverá candidatas fantasmas. No NOVO as mulheres serão candidatas de verdade e terão voto”.
O Partido não tem só empresários
“Metade dos candidatos do NOVO são funcionários públicos incluído o presidente do NOVO do DF. O partido não é composto apenas de empresários como tentam vender. Temos filiados e pré-candidatos de diversos segmentos da sociedade”.
Porteira aberta
“O NOVO não proíbe a entrada de políticos. Ele não permite a entrada de maus políticos”.
Emprego, segundo pré-candidato está relacionado com preparo, com formação.
“Não estamos formando nossos jovens para os empregos do futuro. Não existem investimentos na educação para isso porque isso não dá votos”.
Fonte: Sandro Gianelli
Fonte: Sandro Gianelli
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