Vale a pena estudar a campanha presidencial do General Eisenhower de 1953, para avaliar as chances de Bolsonaro em 2018.
Embora Eisenhower tenha sido um General e um herói nacional enquanto Bolsonaro é somente um Capitão, é bom lembrar que Eisenhower era um militar que não somente ganhou a eleição, mas foi reeleito.
Eisenhower venceu com duas bandeiras: combate ao Comunismo e Corrupção da era Truman, mesmíssimos temas desta campanha de 2018.
Eisenhower também não entendia de economia, mas seu governo foi exemplar porque ao contrário da maioria dos Presidentes dos Estados Unidos, entendia de administração e muito.
Administrar um exército, especialmente em tempos de guerra é saber administrar crises, com recursos escassos, sob enorme pressão, como ninguém.
Utilizamos até hoje dezenas de técnicas desenvolvidas por militares na área de comunicação, logística, motivação e treinamento, inclusive a Matriz criada pelo próprio.
Os Estados Unidos ganharam a guerra não pela bravura de seus soldados, mas pela eficiência da sua máquina de guerra.
Eisenhower, seguindo o bom senso, escolheu nada menos do que nove administradores profissionais como seus ministros e secretários a seguir:
George P. Baker, Diretor da Harvard Business School.
Charles Erwin Wilson, the CEO of General Motors, Secretário da Defesa.
Neil H. McElroy presidente da Procter & Gamble.
George M. Humphrey, CEO da Hanna Mining para Ministro da Fazenda.
Douglas McKay, Ministro do Interior, dono de uma distribuidora de automóveis.
Sinclair Weeks, director of the National Association of Manufacturers.
John Ed Warren, Senior Vice President of First National City Bank.
Harold Boeschenstein, President of Owens-Corning Fiberglass – Emergency Production Agency.
Frank Pace Jr., Executive Vice President of General Dynamics.
Agora compare esses nomes com os que os Militares de 64 e o Bolsonaro, até agora, escolheram para orientá-los.
Por: Steven Kanitz
Por: Steven Kanitz
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