*Por Walesca Borges
Todos os dias, vemos a criação de novas leis mais duras para as infrações e deslizes dos cidadãos.
Acreditam que leis mais severas, muitos milhares e muitos anos na cela irão resolver o problema da criminalidade, da violação dos direitos e deveres e das questões que regulam a convivência pacífica entre as pessoas.
Ledo engano: pode-se condenar um criminoso, seja ele de colarinho branco ou não, a 130 anos e de nada isso adiantará a não ser para vender uma imagem de severidade que na realidade não existe e não passa de ficção pois por trás do teatro onde existem as tais brechas da lei .
Não fossem as leis ineficientes equivocadas mal redigidas mal elaboradas, ainda existem as tais brechas da lei justamente por onde os mal feitores passam e passam com folga rindo escancaradamente da sociedade da justiça do cidadão amparados pela lei como se ela fosse mais importante que as pessoas. É como se de um lado estivessem as instituições que trabalham para reparar os danos dos malfeitores e do outro todo tipo de artifício para liberá-los e até porque não dizer premiá-los .
A única medida que realmente impactaria seria a responsabilização que começa em casa, desde pequeno, quando damos os nossos primeiros passos: sujou, limpa, desarrumou, arrume, tirou do lugar, coloque de novo onde pegou, pegou emprestado, devolva, ligou, desligue após o uso, enfim, comportamentos tão primários que certamente se aprende em casa e que levamos para as nossas vidas e para todos os lugares que ocupamos.
Enquanto as tais brechas não forem preenchidas, o recado que fica é um só: errar, surrupiar, desrespeitar, compensa.
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