Edleuza Paiva - Líder do Grupo Esposas Unidas da PMDF |
Por Poliglota…
Objetivo do Grupo Esposas Unidas da PMDF, liderado pela pré-candidata Edleuza Paiva, era buscar uma qualidade de vida melhor no atendimento à saúde de policiais e dependentes, mas cresceu tanto que pode se tornar a voz no parlamento que tanto a corporação busca
Tudo se iniciou com um pequeno movimento nas redes sociais acerca da má prestação dos serviços de saúde aos usuários do Sistema de Saúde da PM, mas o impossível começa a tomar corpo e entre os integrantes da corporação tudo pode se tornar realidade.
Tendo como protagonista uma mulher guerreira, viúva e que teve seu marido, policial militar, assassinado na sua frente e de suas filhas, Edleuza Paiva e suas “meninas” (como são chamadas suas colaboradoras nas lutas por uma saúde melhor) estão levando preocupações aos futuros postulantes a uma cadeira legislativa pela corporação. No âmbito militar, muitos afirmam que ela não passa de apenas mais uma divisora de votos, mas uma grande parcela pensa o contrário e o que se houve nos corredores das casernas não é bem isso. “Cansamos desses candidatos que só pensam em seus umbigos. De quatro em quatro anos acabamos divididos com a quantidade enorme de candidatos que aparece e no fim não dá em nada e ficamos chupando dedos. O momento é propício para mudanças e se não temos pessoas verdadeiramente comprometidas com nós, que tal nossas mulheres comprarem essa briga?”, disse um policial ouvido pelo blog que pediu para não ser identificado.
De voz mansa, pausada, mas firme e demonstrando conhecimento daquilo que estigmatizou como objetivo, Edleuza vem fazendo seu papel pelos quatro cantos do DF como pré-candidata a deputada distrital pelo PP (Partido Progressista), tendo como bandeira a saúde e a valorização dos policiais militares e seus dependentes. Por sua vontade, segundo disse, “a política não era o caminho, mas diante de tudo que já vivemos na busca de um ideal que não é favor e sim uma obrigação constitucional do Estado, não restou outro caminho senão buscar voz num parlamento, afinal, sem a política não caminhamos”.
Ontem (18) na manifestação contra a saída do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe) no Hospital da Criança, mais uma vez Edleuza e suas meninas estavam lá para cobrar do governador e do comando da corporação uma postura responsável na questão que envolve uma das áreas mais importantes na vida do povo brasiliense, principalmente os militares.
Livre de regulamentos disciplinares e da legislação que impede os militares de se manifestarem, elas, as ESPOSAS UNIDAS PMDF, resolveram dar voz a seus maridos, pais, filhos, irmãos e parentes na defesa daquilo que julgam justo que seria um tratamento de saúde digno e à altura do valor que esses heróis merecem. “Eles não podem falar. São calados arbitrariamente quando contrariam os interesses da corporação e do governo e não podemos permitir mais isso num país onde o Estado Democrático de Direito se estabeleceu. São homens e mulheres que cuidam da vida de cada cidadão de Brasília e em contrapartida não tem quem cuide da deles e de seus familiares, nem naquilo que é básico que é a saúde”, afirmou a pré-candidata.
Pelo visto, a disputa interna nas casernas vai trazer muitas reflexões. O consenso que se chegou é que de maneira alguma a corporação poderá ficar mais quatro anos a ver navios sem uma voz para defendê-la.
É esperar para ver!!!
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