VERBA INDENIZATÓRIA: UM DINHEIRO QUE DEVERIA SER BEM APLICADO E QUE ACABA SENDO AMALDIÇOADO
Os distritais, para disfarçar a defesa ferrenha de seus privilégios, fizeram um acordo para reduzir a verba de R$ 25 mil mensais para R$ 15 mil mensais. Como há sete deles que não recebem esse dinheiro, isso significa que o gasto máximo de R$ 425 mil por mês cairá para R$ 255 mil, R$ 170 mil a menos. No ano, cai de R$ 5,1 milhões para R$ 3 milhões. Continua sendo muito dinheiro, e mal gasto. E que muito ajuda os distritais em suas campanhas eleitorais.
Com a iniciativa do distrital Joe Valle(PDT) a Câmara legislativa decepcionou os militantes com uma gestão austera e produtiva. O fato é que essa verba irá fazer grande diferença na conta dos parlamentares que efetivamente participam do "mecanismo" eleitoral desse ano. Talvez o ano eleitoral seja a maior das engrenagens que compõe o sistema político que movimenta a robustas quantias.
Melhorar a qualidade do voto na próxima eleição é preponderante para reduzir despesas, mas essa ação não será suficiente para que se tenha um Legislativo produtivo e de baixo custo. Tenho minhas dúvidas sobre a verbas publicitárias. A questão é qualificar esse custo e equalizar as distorções. O que sinaliza para uma eficaz ação no que diz respeito à redução das verbas indenizatórias é, sem dúvida nenhuma, a pressão popular, seja através de assinaturas ou outras formas de dialogo com Legislativo.
Quanto aos deputados pobres, não faço discriminação, são todos iguais perante o eleitor/contribuinte. Mude o sistema eleitoral daí então teremos mais equidade.
A redução no quadro de comissionados dos gabinetes é sem dúvida nenhuma o maior passo na redução das despesas e é aquela que cria maior animosidade com a opinião pública, mas quem terá coragem de deixar desempregados seus cabos eleitorais? E olha que os comissionados estão por toda máquina estatal.
Por: Hamilton Silva
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