Definitivamente a variação da moeda americana para cima, nos últimos dias, revelou o poder das incertezas, insegurança e nebulosidade na política interna .
É fato que os interesses encabeçados pelo presidente norte americano Donald Trump, baseados nos discursos eleitorais de protecionismo e recuperação das dívidas (+ de 100 milhões tem atingidos seus objetivos e a economia americana tem se fortalecido ao ponto de influenciar a desvalorização das moedas pelo resto do mundo, principalmente em países de desenvolvimento frágil como a nossa.
Donald Trump reduziu o número de desempregados ao menor números dos últimos dezesseis anos.
O dólar fechou nesta sexta-feira (18), a R$ 3,7369, alta de 1,01%, na sexta valorização consecutiva. Na quinta-feira, o dólar atingiu R$ 3,6994, sua maior cotação em pouco mais de dois anos, e na semana, a moeda acumulou ganho de 3,8%.
Assim como no câmbio, o Ibovespa, após ter recuado mais de 2%, diminuiu o ritmo na reta final do pregão, fechando aos 83.081,88 pontos, perda de 0,65%, com alguns investidores aproveitando as pechinchas. Na semana, o índice perdeu 2,51%.
Além do movimento de reprecificação global do dólar com a perspectiva de alta mais intensa dos juros americanos, o desconforto com a decisão do Copom de manter a Selic em 6,5% ao ano, apesar de ter sinalizado um corte de 0,25 ponto porcentual, continuou a pressionar os ativos domésticos.
A manutenção dos juros significa que muitos parâmetros inflacionários estão sendo monitorados e que o Banco Central contabiliza pequenas, pequenas mesmo tá, altas nos índices inflacionários.
Como já virou quase uma regra nos últimos pregões, houve muita volatilidade e a moeda americana chegou a variar centavos: da mínima de R$ 3,7136 à máxima de R$ 3,77.
As perspectivas é que esse viés de alta permaneça até o fim das eleições no Brasil e que a economia externa, principalmente a americana continue atraíndo capital valorização sua economia.
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