As eleições mais importantes da história do Brasil se aproximam tão rapidamente quanto muitos se apressam em campanhas antes do tempo, correndo riscos de impugnação pela justiça eleitoral.
Aparentemente, as movimentações dos pré-candidatos estão mais lentas e menos visíveis já que as campanhas oficiais só começam em 15 de agosto (registro das candidaturas) e 16 de agosto a propaganda eleitoral, todavia, as articulações estão mais Hot do que nunca, já que os principais financiadores, tais como construtoras e petroleiras estão sob investigação e, ao que tudo indica, as tais raposas felpudas estão queimando muitos neurônios para descobrir novas alternativas de legitimarem suas campanhas.
Tem pré-candidato pra todo gosto, e de todos a linhas ideológicas. Há aqueles que nem sabem exatamente o que é ideologia.
Há aqueles que, de maneira prostituída , se utilizam da sigla partidária para continuarem em seus "carguinhos" na empresa pública e levantam bandeiras do moralismo em defesa da mulher. Até feminista se auto intitula. Não percebe, de tão tola, que, ao invés de usar o partido está sendo usada pela sigla partidária.
Há também aqueles pré-candidatos que almejam, mesmo sabendo que não há minima chance, esbanjam simpatia mas o conteúdo de suas propostas é tão vazio quanto seus sorrisos de dentes saudáveis. E tem ainda aquele que vira seu amigo da noite para o dia e te cumprimenta como se te conhecesse desde criança. Falso igual a nota de três reais.
Candidatos profissionais em busca de empregos não faltam; para esses o que falta é vergonha na cara e sobra malandragem na expectativa de abocanharem "algum" dindin público, nem que seja para a gasolina no período eleitoral. Muitos desses sequer possuem conteúdo para realizar uma campanha digna quiça um mandato.
E há também intelectuais (agora tem um jornalista famoso aqui na cidade insinuando o GDF: "depende do partido" disse ele ), lutadores de MMA, líderes comunitários, falsos moralistas, palhaços, policiais, professores e até blogueiros. Se vale tudo e tudo vale no jogo eleitoral, então, tanto eu quanto você estamos aptos a concorrer. Será que querer é poder?
Por: Hamilton Silva
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