O que fazer diante da tragédia que acometeu os moradores que moravam no prédio que pegou fogo no primeiro de maio?
Muitas sugestões mas poucas iniciativas práticas.
Como sempre, a solidariedade da própria população que pega um tantinho do que tem, uma trouxa de roupa , um cobertor e doa, tira do próprio bolso para amenizar a dor do outro. Mas efetivamente, o que poderia ser feito por aquelas famílias que de uma hora prá outra estão literalmente no olho da rua sem eira nem beira como diz minha avó. Bem, num primeiro momento, acomodar essas famílias emergencialmente em um estádio ou espaço semelhante onde tenham pelo menos onde dormir, comer e se abrigar até que se possa pensar numa segunda tomada de decisão como um aluguel social .
Passado esse momento, o cadastramento dessas pessoas em conjuntos habitacionais para população de baixa renda ,como o minha casa minha vida, respeitando-se os que já estavam inscritos anteriormente. Além disso, investigar e responsabilizar o esquema que usurpava os antigos invasores do prédio e que alimenta um esquema em vários outros edifícios no mesmo estado de abandono.
Além disso, evitar que o mesmo aconteça com os demais prédios invadidos por carentes sem condições de moradia. Por fim, criação urgente de empregos para o povo brasileiro. De nada adianta ter um teto sem ter o que comer.
Moradia não deve ser o maior o objetivo e sim o emprego e condições de manter o seu sustento.
Moradia deve ser a consequência de outras conquistas.
Entretanto, a grande conquista, a mais valiosa, a fundamental e sem a qual todas as demais ficam inviabilizadas é sem dúvida o emprego.
Coincidência ou não, o fato é que isso ocorreu no dia do trabalho, no dia dedicado ao trabalhador. Vale a reflexão.
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