A aprovação do Cadastro Nacional das Pessoas Desaparecidas e a redução da maioridade penal foram alguns dos projetos aprovados |
O deputado federal Alberto Fraga (DEM – DF), usou a tribuna da Câmara, para fazer um balanço do trabalho realizado nos últimos quatro anos. O parlamentar iniciou o discurso elogiando a atuação da Frente Parlamentar de Segurança Pública, que segundo ele, é formada por uma bancada que pensa de forma homogênea nos interesses da segurança pública do Brasil.
O parlamentar lembra que foram votadas matérias fundamentais, como, por exemplo, regras mais duras para o Saidão, redução da maioridade penal e o projeto de lei que criou o Cadastro Nacional Único de Pessoas Desaparecidas no Brasil. “Por incrível que pareça, na era da tecnologia, não temos um cadastro único de pessoas desaparecidas. Falam em 60 mil mortes por ano, mas esquecem das pessoas desaparecidas. O número de idosos e crianças que desaparecem no Brasil é assustador. Então, nós fizemos o nosso papel”, diz Fraga.
Para Fraga outro avanço foi a aprovação da Lei que tipifica como crime hediondo o assassinato de policiais e familiares em até terceiro grau, de sua autoria. “Acreditávamos que com a aprovação dessa Lei reduziria o número de policiais assassinados, mas enquanto não houver uma legislação rígida para manter os bandidos dentro dos presídios não será possível avançar” enfatiza.
Fraga lembra que também é um dos autores da Lei Antiterrorismo, fundamental para realização das Olimpíadas no Brasil. E no âmbito das comissões temporárias, presidiu a CPI do Sistema Penitenciário, na qual foi realizado um estudo para diagnosticar a situação do sistema prisional brasileiro. A conclusão é a de que o sistema está falido, ultrapassado e precisa urgentemente de mudanças. No relatório final foram apresentados 20 projetos de lei, sendo que alguns já foram aprovados.
“Quero agradecer aos meus colegas o convívio. Tenho orgulho de ser uma pessoa que posso divergir nas ideias, mas que respeito cada um dos colegas na Câmara dos Deputados. Sempre digo que, para se manter uma boa convivência, naquilo em que concordarmos nós nos unimos e naquilo que discordarmos nós nos respeitamos. E assim convivi durante 20 anos e, graças a Deus, não fiz nenhuma inimizade”, contou Fraga.
Valorização da Câmara dos Deputados
Fraga afirmou que a sociedade brasileira trata a Câmara com muito com desconfiança e desprezo. Ele diz que isso não pode continuar, pois por lá passam as questões mais importantes para o país.
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