Pular para o conteúdo principal

OS PROFESSORES COMETEM UM DESERVICO AO DF E AO BRASIL

Com tanto atraso e baixo rendimentos no conhecimento por parte de nossos estudantes, e por parte até mesmo de professores um dia sequer de paralisação já faz estragos imensuráveis ao timing do aprendizado. Prestam um deservico quando militam contra a reforma da previdência, mas principalmente quando ignoram o estado de falência das contas públicas e distorcem o debate sobre contigenciamento nas verbas da educação. Talvez a razão, talvez, estivesse ao lado dos professores se reclamassem por aumentos salariais e melhores condições de ensino. Há muito tempo paralisações e greves não resolvem nada. Prejudicam alunos (pais) , os próprios professores (resguardados pela estabilidade) e o Estado, que consome vultosas quantias mantendo o sistema educacional. Outra coisa que não entendi: se o contigenciamento alcança o ensino superior porque teve professores do ensino básico na manifestação? A paralisação não tem haver com corte em verbas públicas. A manutenção de notícias falsas é o que interessa. Os educadores repassaram o conteúdo de "contigenciamento" descrito pelo ministro Abraham Weintraub ?  da Economia, do qual Paulo Guedes é titular, e esteve várias vezes aqui, explicou que, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, temos que começar a contingenciar quando a receita não corresponder ao que foi orçado no ano anter Creio que não. Não há interesse em falar a verdade. O único interesse é retomar a agenda de manifestações contra o governo, eles são um dos focos da dita"resistência" esquerdista. A questão não é repor aulas perdidas, a questão é nao parar. Reposição de aula não recupera o tempo perdido, haja vista o tempo em que os alunos ficaram em casa sem um direcionamento educacional apropriado. E sabido que sempre que se repõe aulas a integralidade e sintonia dos alunos são de longe prejudicadas. De um universo de 26 mil professores ativos(dados do site da secretaria de educação) da rede pública no Distrito Federal apenas 6 mil estiveram na esplanada para executarem um plano da militância. Ou seja apenas 1/4, dados que descortina outra realidade: professores estão cansados de militar numa causa perdida: a militância financiadora de sindicatos e partidos políticos corruptos.

Comentários

elias lopes disse…
Quem presta um desserviço é vc e seu blog tendencioso e racionado pelo GDF.
Hamilton Silva disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Hamilton Silva disse…
Caro Elias, o blogue Hamilton Silva é de propriedade particular e reflete a minha parcialidade. Você não é obrigado a ler e nem comentar, todavia creio que sou livre para escrever o que quiser, ou não?

Postagens mais visitadas deste blog

NOTAS FISCAIS DA NET PUB TEM CARIMBOS DIFERENTES EM OUTROS GABINETES

Filipe Nogueira Coimbra, ex-servidor do gabinete da deputada Sandra Faraj e proprietário da NetPub, nega que tenha atestado o recebimento na última nota fiscal, que emitiu durante contrato de prestação de serviços com a parlamentar. Segundo ele, o carimbo não confere com o modelo utilizado pela empresa, nem mesmo a assinatura. Mas documentos similares, aos quais o blog teve acesso, mostram que a prática é comum entre seus clientes. Um deles foi emitido em janeiro deste ano, a um deputado federal de São Paulo, observem que a assinatura é bem diferente daquelas que Filipe aponta como original e,  carimbo utilizado apenas o ateste de PAGO. Filipe precisa esclarecer também porque trabalhou por quase dois anos no gabinete da parlamentar e só agora, após a exoneração, tirou da gaveta a suposta cobrança dos valores. A ligação de Filipe e o ex-chefe de gabinete, Manoel Carneiro, também deve ser desvendada, ainda mais agora depois que o Correio Braziliense revelou vídeo que flagrou

ECONOMIA E A LEI DA ESCASSEZ

Introdução Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Na realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo: as 

Monopólio Artificial e Monopólio Natural, você sabe qual a diferença?

Hamilton Silva é jornalista e economista O monopólio natural  Um monopólio pode ser natural ou artificial.  No primeiro caso, o monopólio é consequência de que é o monopolista que melhor oferta o valor – um bem ou serviço – naquele contexto. O monopólio natural não conta com nenhuma barreira protetora ou privilégio; é simplesmente a melhor das possibilidades disponíveis no momento. Isto é, dadas às circunstâncias, qualquer um pode tentar competir diretamente com o monopolista, mas enquanto não ocorre isso é ele quem melhor satisfaz as necessidades dos consumidores, dadas as alternativas.  Se certo cirurgião é o único cirurgião no mundo que realiza o transplante de um determinado órgão vital, ele detém o monopólio desta habilidade. Do mesmo modo, outros valores cuja oferta é naturalmente restrita são monopólios naturais.  Se um monopólio natural traz ao monopolista benefícios especialmente grandes, estes benefícios chamarão a atenção da sociedade, que canaliza