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Economia x prioridades, quais delas define uma eleição?



Ora bolas todos nós sabemos que din din no bolso faz uma grande diferença na vida de qualquer cidadão. Isto é fato, todavia dizer que a economia de uma nação poderá definir uma eleição, isso não seria uma tolice? Não poderíamos aqui propor uma desconstrução dessa ideia?

Vamos começar analisando as últimas eleições americanas, um país poderoso e próspero, renda per capita superior a todos da américa. O que foi preponderante nestas eleições foram os destinos das verbas que as Bigtechs deram. Esses recursos foram decisivos e chancela da vitória de Biden. Definitivamente foi o engajamento dessas empresas no dia a dia da Campanha, disponibilizando suas ferramentas de persuasão para influenciar diretamente no resultado.

Trazendo para a nossa realidade do DF, o mandatário do Palácio do Buriti não deu IBOPE em dívidas fiscais e orçamentárias oriundas das gestões passadas, pelo contrário. Tocou o barco. Sem desculpas ou subterfúgios.

Por conta de gestões anteriores imbuídas de roubalheira e corrupção o GDF adotou uma linha de priorizar o cuidado com a cidade. Obras preventivas e de infraestrutura tomaram conta. Tudo isto no primeiro ano, mas a crise sanitária provocou uma conversão e inversão nas prioridades de gestão do atual governo, assim como em vários outros estados do país.

A saúde em situação crítica há muito tempo e a pandemia obrigaram os gestores do governo Ibaneis a enfrentar o corporativismo, interesses de lobbies e uma ingerência sistêmica naquela pasta que ordena bilhões de reais. Mesmo assim, com efetividade, não descuidaram da cidade em nenhum momento.

Por conceito, a política é a arte de definir prioridades e esta escolha define uma gestão bem ou má sucedida.

Numa realidade, de país desenvolvido, onde se tem recursos financeiros suficientes para aplicá-los em prioridades eleitas o gestor poderá ter dificuldades de realizar. Porém, em países subdesenvolvidos este tema é ainda mais sensível.

Mecanismos de controle e fiscalização tornam-se prioritários em toda e qualquer gestão. Contudo há enormes distorções de prioridades na fiscalização e aplicabilidade de recursos.

Então chegamos à conclusão de que a escolha de onde o dinheiro será aplicado é que se torna determinante para o sucesso ou insucesso das eleições. Por que vocês acham, por exemplo, que os deputados e senadores sangram e pressionam o chefe do executivo por mais verbas e por mais ministérios?

Eu escrevi em 2018 um texto sobre a conjuntura acesse o link onde relato alguns fatores de influência econômica

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