Na manhã desta quarta-feira (10) o ex-ministro da justiça Sérgio Moro filiou-se ao Podemos. Houve um frisson e arrepios em muita gente.
O queridinho dos almofadinhas engravatados saiu de cima do muro para levar pedrada dos dois lados. Fato inédito? Claro que não, haja vista que todos tem um lado até mesmo jornalistas ditos imparciais ficaram arrepiados com o discurso ocorrido no famoso auditório Ulisses Guimarães em Brasília.
A claque presente parecia vibrar como se estivesse no momento pré orgasmo dando a impressão de ainda enxergarem o Super Moro e justiceiro outrora perdido com a extinta Operação Lava Jato.
O discurso célebre só poderia levar as “Madalenas Arrependidas” a sonhar com uma volta espetacular do Super Moro vinculado à "esperança de um salvador" como se este o fosse.
Diante da evasão de cupins do Palácio do Planalto devido à postura correta e 'murrinha' do presidente JB, estes precisam quase que desesperadamente de um novo habitat para explorar e articular, aliás estes famintos não pouparam sorrisos pálidos nas selfies.
Mais entusiasmados que Joice Hasselman, somente o Luís Miranda, Mandetta, Kim Kataguiri e alguns poucos generais que arrependeram de ser base governista e coadjuvantes no poder central. Segundo eles “traídos” pelo presidente Jair Bolsonaro. Ôh dó!
Ainda bem que Moro não abriu falas para “as madalenas” caso contrário o clima ia esquentar. “Diga com quem andas e direi se vou contigo”.
Pela plateia você percebe quem irá ditar os rumos da campanha, mas principalmente quem será seu adversário. O que se viu naquele auditório foi nada menos que muitos assessores e políticos profissionais, incapazes de agregar votos para o ex-juiz. Vamos aguardar como será sua atuação nas viagens de campanha.
Na fala bem ensaiada no 'mídia training' e idealizada por marketeiro profissional o ex-juiz fez o discurso perfeito, cheio de frases de efeito e para ficar na modinha foi inclusivo ao frisar solidariedade à imprensa ofendida e intimidada.[ironia]
No que tange o tema arrependimento, o senador Reguffe pode estar muito arrependido de ter se filiado ao Podemos. Afinal o político precisa de votos da esquerda e da direita se quiser governar Brasília. Terá até abril para mudar de partido. Moro é rejeitado por ambos.
Outra “Madalena” é o tal Dória (maior prejudicado, eleitoralmente, com a candidatura de Moro). Governador oportunista que se elegeu na onda bolsonarista e defensor do 'lockdown' que provocou a falência de muitos empresários no estado de São Paulo. Este foi ausente no ato político, mas já flertou com Moro, assim como muitos do Centrão que apoiam Jair Bolsonaro apenas por causa das emendas orçamentárias. Haja fisiologismo e clientelismo. Se Bolsonaro não vingar no segundo mandato o Centrão já sabe onde embarcar
Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos...
O queridinho dos almofadinhas engravatados saiu de cima do muro para levar pedrada dos dois lados. Fato inédito? Claro que não, haja vista que todos tem um lado até mesmo jornalistas ditos imparciais ficaram arrepiados com o discurso ocorrido no famoso auditório Ulisses Guimarães em Brasília.
A claque presente parecia vibrar como se estivesse no momento pré orgasmo dando a impressão de ainda enxergarem o Super Moro e justiceiro outrora perdido com a extinta Operação Lava Jato.
O discurso célebre só poderia levar as “Madalenas Arrependidas” a sonhar com uma volta espetacular do Super Moro vinculado à "esperança de um salvador" como se este o fosse.
Diante da evasão de cupins do Palácio do Planalto devido à postura correta e 'murrinha' do presidente JB, estes precisam quase que desesperadamente de um novo habitat para explorar e articular, aliás estes famintos não pouparam sorrisos pálidos nas selfies.
Mais entusiasmados que Joice Hasselman, somente o Luís Miranda, Mandetta, Kim Kataguiri e alguns poucos generais que arrependeram de ser base governista e coadjuvantes no poder central. Segundo eles “traídos” pelo presidente Jair Bolsonaro. Ôh dó!
Ainda bem que Moro não abriu falas para “as madalenas” caso contrário o clima ia esquentar. “Diga com quem andas e direi se vou contigo”.
Pela plateia você percebe quem irá ditar os rumos da campanha, mas principalmente quem será seu adversário. O que se viu naquele auditório foi nada menos que muitos assessores e políticos profissionais, incapazes de agregar votos para o ex-juiz. Vamos aguardar como será sua atuação nas viagens de campanha.
Na fala bem ensaiada no 'mídia training' e idealizada por marketeiro profissional o ex-juiz fez o discurso perfeito, cheio de frases de efeito e para ficar na modinha foi inclusivo ao frisar solidariedade à imprensa ofendida e intimidada.[ironia]
No que tange o tema arrependimento, o senador Reguffe pode estar muito arrependido de ter se filiado ao Podemos. Afinal o político precisa de votos da esquerda e da direita se quiser governar Brasília. Terá até abril para mudar de partido. Moro é rejeitado por ambos.
Outra “Madalena” é o tal Dória (maior prejudicado, eleitoralmente, com a candidatura de Moro). Governador oportunista que se elegeu na onda bolsonarista e defensor do 'lockdown' que provocou a falência de muitos empresários no estado de São Paulo. Este foi ausente no ato político, mas já flertou com Moro, assim como muitos do Centrão que apoiam Jair Bolsonaro apenas por causa das emendas orçamentárias. Haja fisiologismo e clientelismo. Se Bolsonaro não vingar no segundo mandato o Centrão já sabe onde embarcar
Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos...
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