O presidente Jair Bolsonaro bateu o martelo e definiu que irá se filiar ao Partido Liberal, partido da ministra Flávia Arruda.
A decisão foi comunicada a dirigentes estaduais na tarde desta segunda-feira, 8. Membros da sigla ainda aguardam uma manifestação pública do chefe do Executivo federal, mas o ato de filiação deve ocorrer na quarta-feira, 17, em Brasília. O mandatário do país está sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o Partido Solcial Liberal (PSL).
Aliados vinham aconselhando o presidente da República a se filiar ao PL por três motivos. Primeiro, porque o comando da agremiação está concentrado nas mãos de Valdemar Costa Neto, preso no escândalo do Mensalão fato que promoveria Bolsonaro a liderar o partido– no PP, em contrapartida, há outros caciques, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR). Além disso, há menos arestas a serem aparadas na composição política.
No Progressistas, por exemplo, havia forte resistência ao mandatário do país, sobretudo, na Bahia e em Pernambuco. Por fim, no entorno presidencial prevalecia o entendimento de que a aliança com os pepistas já está consolidada. Com o casamento com os liberais, dizem, o eventual segundo mandato do chefe do Executivo federal contaria com o apoio de duas das maiores bancadas da Câmara.
A cúpula dos dois partidos trabalha, agora, para avançar em um acordo visando as eleições presidenciais do ano que vem. Neste cenário, segundo relatos, o Progressistas indicaria o vice para a chapa de Bolsonaro.
De acordo com outras fontes o presidente Jair Bolsonaro deverá influenciar diretamente na escolha de um nome do Partido para concorrer ao Governo do Distrito Federal. Nesta situação Flávia Arruda, esposa de José Roberto Arruda (ex-governador do DF), ministra-chefe da Secretaria de Governo do Brasil, terá olhar privelegiado do presidente da República.
Texto publicado no Portal DFMobilidade em: 08 de novembro de 2021
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