A sexta-feira santa é a sexta feira da Paixão do Filho de Deus. A sexta-feira Santa não é preparatória para o domingo de páscoa.
A cruz era um instrumento de punição cruel e vergonhosa no mundo romano, emprestada pelos fenícios, onde os criminosos mais execráveis eram condenados. No Antigo Testamento, a morte era por apedrejamento, e o corpo morto era pendurado em uma árvore ou estaca como uma advertência às pessoas.
A ideia de vergonha e maldição é expressa em duas culturas diferentes. Aqueles que eram condenados à crucificação eram espancados e açoitados com um chicote com várias tiras de couro. Depois, a vítima nua era forçada a carregar a barra transversal da sua cruz ao lugar da execução. Depois de ser pregado na cruz pelo algoz, o condenado ficava com o corpo sucumbindo pendurado pelos braços, e a vítima seria rapidamente sufocada devido à incapacidade de usar seus músculos respiratórios. As horas seguintes eram de suor, sede, dor e choque.
A cruz de Cristo é o símbolo de que Ele tomou sobre Si a nossa culpa e assim pagou a penalidade pelos nossos pecados (Gálatas 3.13). Cristo foi o sacrifício perfeito que purifica a consciência do homem que estava morto em seus delitos e pecados (Efésios 2.1-5).
O evangelho de João mostra Cristo como o cordeiro de Deus dado em sacrifício pela humanidade, que tira o pecado do mundo (João 1.29). O livro do profeta Isaías retrata Jesus como o cordeiro sendo levado em sacrifício pelos nossos pecados (Isaías 53.5-6).
Assim, a cruz de Cristo é a maior expressão de amor e misericórdia, que revela a infinita sabedoria do Senhor (1 Coríntios 1.24). É a prova do sacrifício perfeito, que nos liberta do pecado e nos concede a vida eterna.
A reflexão que podemos fazer deve ser focada na ressurreição e no sacrificio da Vida que Jesus se submeteu por todos nós.
Por: Hamilton Silva - Cristão, Jornalista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Brasília, pós em Gestão Públic
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