Na sexta-feira, 14 de junho, uma senhora da comissão de concursados dos novos professores da rede pública teve a oportunidade justa de discursar na posse do tão sonhado cargo público. Louvável, certamente. No entanto, a ocasião acabou se tornando um exemplo clássico de como um discurso pode passar de empolgante a chato e pedante. O governador do Distrito Federal, junto com outras autoridades, esteve presente para empossar mais de 3.400 novos professores e servidores da rede pública. Um fato histórico e digno de comemoração. No entanto, o primeiro discurso em público da nova professora, que contou como havia sofrido para chegar até lá, durou aproximadamente 20 minutos. Inicialmente comovente, a narrativa pessoal acabou se tornando enfadonha. Ela não apenas se apresentou como professora, mas também como uma militante das pautas progressistas, destacando a política de cotas e o fato de ser preta e mulher. Poderia ter sido diferente. As autoridades presentes prestaram atenção pacientem